Indisciplina Autorizada: de quem é a culpa ?

Indisciplina Autorizada: de quem é a culpa ?Educar  nos dias de hoje, não é o mesmo que educar há 40 anos atrás. A sociedade mudou  e as famílias também mudaram.  Tudo a nossa volta mostra-se com limites muito mais flexíveis e frouxos.  Assim temos hoje, a  indisciplina generalizada  e autorizada pelos  meios de comunicação, pela nossa cultura e pelas famílias.  Nós, os Educadores somos os únicos que ainda defendem os valores de 40 anos atrás.

Talvez sejamos um dos poucos segmentos, no planeta inteiro, que preza, ensina e cobra nas crianças e nos jovens, atitudes  pautadas  em princípios, valores e firmeza de caráter.

Seríamos nós ,  seres tão “jurássicos” e ultrapassados a ponto de sermos um dos poucos que rema e caminha contrário a essa crescente corrente de  corrupção, indisciplina, falta de moral, de princípios e  caráter ?

Somos aqueles que apontam, ensinam, corrigem, cobram , porém ao apontarmos estamos expondo a negligência e incompetência das famílias na correta educação dos filhos, negligência esta que tem um preço alto, e quem paga é a sociedade e todos aqueles que  nela vivem ou viverão.

Enquanto isso chegam nas nossas salas de aula, diariamente, crianças e jovens com seus fones de ouvido, seus celulares, seus comportamentos debochados e indisciplinados,  seu linguajar rude e desrespeitoso, que sentem-se autorizados, pela família (que não lhes deu a devida educação) e muitas vezes também pela Escola (quando não dispõem de mecanismos de gerenciamento efetivo dos espaços e na criação de normas disciplinares padronizadas para todos os professores) e dos Gestores (que  em muitos casos não oferecem o apoio e o respaldo que o professor precisa para que seja aplicada a devida correção).

O vilão da estória, causador de todas estas situações ?  é o Professor ! afinal é ele  que vive “pegando no pé” dos alunos, é ele que vive reclamando da indisciplina, é ele que sempre vem com aquela mesma “lenga-lenga” de que o aluno tem de desligar o celular, guardar o fone de ouvido, fazer a lição, fazer silêncio.

O resultado dessa negligência moral e da indisciplina autorizada é que o discurso do Professor, fica perdido, sufocado em um emaranhado  de percepções e valores controversos. As próprias famílias ensinam e estimulam que os filhos revidem e não levem “desaforos para casa”, os filhos por sua vez convivem com pais que gritam, se agridem física e verbalmente e  não são bons exemplos de conduta.

Assim fica fácil encontrar  o vilão , pois o único que destoa de tudo isso é  o Professor, e como tal  precisa ser visto como vilão da estória,  pois só assim todos os demais envolvidos se eximem da culpa e da responsabilidade por estarem negligenciando com seus deveres.

Os pais precisam culpar alguém pelo fracasso dos filhos, os alunos precisam achar um “Judas para malhar “ e alguns Gestores precisam de um bode  expiatório  para levar a culpa.

Será que esse papel  é  meu ?

Diz o ditado popular “ a voz do povo é a voz de Deus”, ditado esse que discordo veementemente.  Muitas vezes as pessoas se juntam, e se apoiam dentro de um único ponto de vista pois unidos em um grupo acreditam que suas atitudes são legitimadas.

Por esta razão não se engane em acreditar que você é o vilão da estória, só porque as famílias ou os alunos  precisam de um bode expiatório . Não caia no grupo da autocomiseração, nada de sentir “dodói”, querer abandonar a profissão, jogar tudo para o alto alegando que não vale a pena. Já dizia Fernando Pessoa: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

Ao entrar em uma sala de aula, não devemos fazê-lo de forma ingênua ou despreparada. Não estamos lá apenas para dar aulas, ou cumprir o livro didático. É preciso que fique claro qual o seu real papel dentro do grande contexto que é educar.

O  que pode ser feito ?

Existem  algumas  maneiras de lidar com a indisciplina dentro da Escola:

1) tratar com indiferença e fazer de conta que não se importa e deixar “rolar”

2) obrigar os pais e alunos,  por meios legais ou com  medidas enérgicas e ameaças a tomar providências

3) não fazer nada e esperar outros  tomarem atitude

4) mudar de  profissão devido ao esgotamento nervoso

5) criar estratégias para minimizar, contornar ou corrigir uma situação

Conclusão:

Pais negligentes sempre existirão bem como  Alunos debochados e indisciplinados. Teremos de conviver com  Gestores despreparados e talvez ainda , por um bom tempo com uma  Legislação paternalista e  Políticas Públicas precárias. O fato é que o grande cenário precisa de mudanças, urgentes e profundas, no entanto jamais aceite ser tratado como vilão.

Professor não é vilão. O Professor faz parte da  solução !

No próximo  artigo discutirei os 5 itens acima. Enquanto isso envie seus comentários.

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Recursos:

Para Professores: Filme  “Muito Além da Sala de Aula”

planejamento escolar

Gestão da Sala de Aula

Roseli Brito: Pedagoga, Psicopedagoga, Neuroeducadora, Educadora Financeira

142 Comentários

  • Luciana

    Muito bom esse artigo! Às vezes nos sentimos impotentes em classe frente a indisciplina. Vou aguardar os próximos artigos.

  • CLAUDIA

    ROSELI, PARABÉNS! SEU ARTIGO MOSTRA A NOSSA REALIDADE. MAS ENQUANTO OS PAIS, NÃO DEIXAREM DE TRANSFERIR A “EDUCAÇÃO” PARA NÓS PROFESSORES (ESCOLA) ISSO NÃO VAI TERMINAR, E INFELIZMENTE VAI PIORAR CADA VEZ MAIS.

  • Celma B.Macedo Brito

    Olá querida!!!

    Boa Noite!

    Este é um dos assuntos pertinentes à nosssa realidade,pois deparamos com situaçoes de conflito de indisciplinas no dia a dia em nosso chão da escola, e muitas das vezes o professor e os demais funcionários ñ tem mais ferramentas para sanar toda essa situação, percebemos que além da falta de limite que os mesmos muitas das vezes ñ recebem em casa tem também a cobertura das leis que estão aí defendendo-os a cada dia, o professor hoje ñ pode nem falar com o tom mais alto que corre o risco se ser ameaçados pelo o próprio aluno.Mais vale ressaltar que ñ devemos confundir autoridade com autoritarismo,e sim mantermos o perfil de um educador de autoridade e ñ substimarmos o nosso perfil de educador e sim acreditarmos em nosso potencial,não esquecendo de pedir a direção a cada dia do grande MESTRE JESUS, que venha nos conduzir a esta tão grande e árdua tarefa de ser EDUCADOR que ele mesmo nos confiou.

    Um Xeiro querida!!

  • Terezinha Morais

    Oi Rosoli
    Boa Tarde!

    A situação escolar está insustentavél, alunos chegando nas escolas cada vez a mais indisciplinados, é realmente um grande desafio pra nós professores, neste sentido é importante que a classe juntos procuramos soluções para estes problemas,já não basta veê os números estatistícos aumentarem em relação a violencia nas escolas.

  • Estela Schauffert

    Nesse momento, depois de tantos anos de magistério, sinto-me desmotivada, cansada… Sinto como se eu estivesse tentando vender algo que ninguém quer comprar… Como se estivesse fazendo um trabalho, mas não existisse resultado desse trabalho… Continuarei lendo as aulas que a mim chegarem em busca de algo ‘novo’ (ai,ai…) que ajude na dura lida!
    Por enquanto, obrigada.

  • EIZLA MARIA AFONSO FERREIRA

    Adorei o texto. Retrata fielmente a realidade em que vivemos. Acredito que fazer de conta que o problema nao existe nunca foi soluçao. É preciso discutir o assunto, criar regras, exigir seu cumprimento, haver uniao entre os docentes e ter apoio pedagogico e administrativo, sempre.

  • Luzia de Almeida Furtado.

    Luzia de Almeida Furtado.

    As familias não estão impondo limites nos filhos, tudo pode, tudo é normal. Os valores como: respeito, amor, carinho,dignidade,honestidade,caridade,não existem mais.

  • Marcio

    Roseli, parabéns pelo seu artigo, concordo plenamente com tudo que escreveu. Mais uma vez seu comentário servindo de base para uma boa discussão no htpc.

  • geralda andrade

    Todos os artigos são de suma importancia para nós educadores.Realmente,não é nada fácil educar nos nossos dias.As orientações da Roseli ajuda muitissimo na nossa missão em sala de aula. Obrigada Roseli!!!

  • Marcia Joana de Oliveira Souza

    Roseli, até que enfim encontrei algo que retrata a realidade da nossa “educação”. Ano passado, passei por momentos nunca vividos em vinte quatro anos de magistério. O que para alguns deveria ser interessante, para outros só se tratava de blá, blá, blá. O saber se tornou o menos importante dentro de uma instituição educacional. Afinal, qual será o verdadeiro objetivo da atual escola? Confesso, não sei!
    Abraços.

  • Ivoneide Amorim

    Concordo plenamente com toda a descrição sobre a realidade escolar atual. Confesso que todas às informações disponibilizadas são muito valiosas e tem sido referência para melhorar o meu trabalho como educadora. Continuem enviando artigos como esse. Parabéns, assim fica mais instigante continuar na profissão. Parabéns.

  • mariacezarina

    Roseli,fico feliz em saber que tem alguém como preocupada em nos dá respaldo para lidar com a indisciplina com os seus excelentes artigos em educaçaõ e excelência,muito obrigada.

  • argaridaMaria Perreira Costa

    Roseli, como é que fica nosso real objetivo em sala de aula?
    Crianças e jovens desprezam os saberes da escola e saem sem saber contúdos e sem saber regras de convivência.
    Abraços.
    Onde vamos parar?

  • ROSA SARAIVA SOMBRA

    Todos o material sobre escola me tem dado um grande suporte para o meu trabalho,principalmente porque são materias cientificas e reflexiva e que abrange vários públicos Parabens e obrigada pelo o material tão rico

  • Rosicleide

    Professora Roseli,

    Você está de parabéns por redigir artigos importantes, esta é mais um que realmente merece nosso elogio. Pois, realmente, vez por outra, nós professores nos sentimos desanimadas diante destes entraves: indisciplina em sala de aula, cobrança de pais, de diretores, de aprendizagens, em fim de muitas outras cobranças. E, parece que apenas o professor é o responsável pelo bem ou pelo mal, logo que, existe uma série de fatores envolvidos no sistema de educação.
    Pois, seus artigos, textos,nos deixa com mais ânimo, coragem de enfrentar estas barreiras. Parabéns, você já tem ajudado a milhões de professores, inclusive a mim.

    Um abraço para você.

  • Vera Maria

    Este é o grande desafio no momento para nós os professores.
    E uma coisa é certa, enquanto não mudar o pensamento e o modo de agir dos gestores da educação quanto ao modo de agir dos educandos. vamos continuar sofrendo as consequências da falta de educação e autoridade das famílias. Que é o crescimento da violência na escola,aumento dos casos de bulyng e ataques aos professores. Uma coisa é certa , você tem razão quando diz que não devemos jogar a toalha e deixar a profissão de lado. Seria ótimo se pudéssemos ter um encontro ,um fórum de professores para discutir esse e outros problemas pertinentes as salas de aulas e escolas e quem sabe acharmos juntos soluções. Obrigada pelos artigos e dicas,tem me ajudado muito.

  • tania silva

    Tania Silva
    Março 18, 2012.
    Amiga virtual Roseli. Boa noite.

    Seus artigos são maravilhosos é uma pena nós professores lidar com certos alunos mal educados que não tem limites e nem respeitos por seus mestres. Esse é o Brasil que amamos. Não existe limites para esses estudantes tanto na escolas públicas como as particulares é uma podridão só.

  • Simone

    Gostei muito do artigo, nós professores muitas vezes nos vemos frente a situações que parecem sem solução principalmente aqueles que estão no começo da carreira como é o meu caso, concordo plenamente com o artigo, pois não adianta se fazer de vítima diante das situações,diante dos problemas temos que buscar soluções, e não existe ‘receita de bolo’cada caso é um caso. Parabéns pelo artigo, nós professores precisamos estar sempre em contato com discussões acerca da realidade de sala de aula. Isso ajuda a não nos sentirmos sós, e a refletirmos sobre nossas atitudes em sala de aula.

    abraços!

  • Tânia Rosa

    Roseli, Parabéns! É isto mesmo. Somente quando nós, professores, assumirmos nossa responsabilidade de fazer a mudança é que as Coisas acontecerão. O Ciclo de Estudos da Educação da vida – CEEV – da Seicho No Ie, também nos orienta neste sentido e é um excelente preparo para os educadores enfrentarem os desafios da nova geração escolar.

  • nelma

    Concordo com meus colegas quando dizem que precisamos ser perseverante e nos unir por uma educação melhor.Os pais esqueceram de seu papel na educação dos filhos e nós professores temos a responsabilidade de orientar esses jovens para viver em sociedade.
    Ás vezes dá vontade de jogar tudo pro alto,mas volto e penso eu amo o que faço.

  • macyelly scardua

    Boa noite, Persistir SEMPRE, desistir, JAMAIS!!!! Muito obrigada e parabéns pelo ótimo artigo. Abraços!

  • Jorge Pires da Silva

    Acredito que nós professores devemos nos unir e tratarmos esse assunto com urgência e rigor. O ambiente escolar precisa de disciplina, concentração e empenho tanto dos gestores e equipe pedagógica, quanto dos alunos e dos pais na hora de cumprirem suas obrigações. Se nós fizermos a nossa parte, teremos então moral para exigir dos pais que cumpram com sua obrigação de disciplinarem seus filhos, de ensiná-los a se comportarem em todos os ambientes sociais e a respeitarem a hierarquia. Devemos deixar de sermos molengas e agir com firmeza diante de uma situação de desrespeito. Que fique bem entendido: quando digo agir com firmeza não quero dizer maltratar. Obrigado por proporcionar esses momentos de discussão neste site.

  • Aldenice Batista Silva

    Pôxa! vocês foram fundo na questão que hoje desespera a nossa classe. Acabei de completar 25 anos de carreira e, com 43a. e 4 meses, ainda não posso me aposentar… Mas, acreditem: a indisciplina dos alunos me deixa ávida pela saída da sala de aula de uma vez por todas! Gosto, respeito e me dedico à minha profissão, mas hoje concluo que a minha fibromialgia pode ser consequente dos grandes nervosismos que tenho passado ao longo de todos esses, sigamos oconselho de Rosely, afinal, “somos brasileiros e não desistimos nunca”…

  • Gessica

    Excelente esse artigo! Assim como os demais acolegas de profissão que ja deixaram seus depoimentos, também registra a minha dificil luta por atuar em salas de aula com alunos problema. Mas com certeza…faremos desses problemas…soluções….tudo pela educação!

  • Eliana Silva

    É a pura verdade este texto!
    Parabéns pelo artigo, ele me faz sentir que estou dentro da realidade e que não é só comigo,pois relata o dia a dia na sala de aula, é isto mesmo, sempre esses alunos estão em todo lugar! Obrigada pelo texto! Abraços.

  • Soneide

    Adorei o texto!!! Há umas três semanas, tive exatamente este sentimento de ser a vilão da história! Depois de avisar a uma aluna duas vezes sobre o uso do celular(ela estava mandando e recebendo mensagens na hora da aula), na terceira pedi que encaminhasse o aparelho à direção. A aluna ficou muito tempo com raiva de mim. Chamei-a para conversar e retomei alguns pontos que precisariam ficar esclarecidos. Vou levar esse texto para trabalhar na sala de aula com eles. Quero ver o que eles pensam sobre isso que foi escrito sob a ótica de uma outra pessoa que não convive com diretamente com eles.Muito obrigada!!!

  • Thalita Soraya

    Penso realmente que muitas famílias estão perdendo o controle da situação, no quisito educar filhos. O mundo pós moderno trouxe-nos como consequencia muitos conflitos e um dos maiores na minha opinião é a mídea. Deixar de assistir alguns programas, não é solução e sim questionar com filhos e alunos se a conduta de tais situações está correta ou não, penso que seja através da reflexão que poderemos mudar de conceitos e atitudes.
    Dentro das medidas citadas, concordo apenas com o itém 5. Somos educadores de seres humanos, e seria desumano ignorar pessoas.

  • Thalita Soraya

    Penso realmente que muitas famílias estão perdendo o controle da situação, no quisito educar filhos. O mundo pós moderno trouxe-nos como consequencia muitos conflitos e um dos maiores na minha opinião é a mídea. Penso que deixar de assistir alguns programas, não é solução e sim questionar com filhos e alunos se a conduta de tais situações está correta ou não, penso que seja através da reflexão que poderemos mudar de conceitos e atitudes.
    Dentro das medidas citadas, concordo apenas com o itém 5. Somos educadores de seres humanos, e seria desumano ignorar pessoas.

  • Martins José dos Santos Filho

    Além de indisciplina, existe o desinteresse. Quando vem dos riquinhos, o argumento dos donos de escolas privadas é que temos que nos virar pra manter o aluno na sala de aula e que a culpa é do professor que não tem controle nem trabalha o conteúdo de maneira interessante. Quando vem dos alunos de escolas públicas que claramente vivem em condições sociais abaixo do que se poderia imaginar a dignidade humana, nós, professores devemos entender a revolta daqueles devido à origem e se virar para engolir desaforo, desrespeito e o que não dá nem para nominar. O problema é que nós, professores, não somos psicólogos, terapeutas ou assitentes sociais. Não temos habilitação para isso nem somos pagos para isso. A escola nunca substituirá a disciplina de berço, a não ser que transformemos as escolas em instituições militares nas quais não se questiona a recompensa indesejável pelo comportamento também indesejável. Infelizmente, cada dia que passa, o desrespeito e a indisciplina são considerados situações normais, ou seja, aquilo que era exceção está virando regra e aqueles alunos que inicialmente se comportam, ao perceberem que a indisciplina é simplesmente tolerada, também se corrompem. Para mim, não há outra solução, em cada porta de escola devem ser colocadas duplas de policiais militares para intimidação daqueles que se portam como joio ( pequenos marginais), e assim, o trigo ( as pessoas normais que sabem que vão para a escola para estudar) possa ser devidamente regado. É a velha história, se não gastar com educação (estrutura integral) vai-se gastar com manutenção de presídios. NÃO HÁ OUTRA SOLUÇÃO.

  • Marlene Moura

    Grande verdade você discute!
    O papel do professor hoje em dia não passa ( de vilão da história), é mesmo o bode expiatório, onde gestores e pais despreocupados com a responsabilidade que lhes cabe,se isentam jogando toda culpa no professor.Pois agindo dessa forma é muito mais prático.
    Porém, nós professores temos que fazer valer o nosso papel enquanto educador. Mostrar a nossa indignação diante de tudo que está acontecendo,fazer valer os valores primordiais que levam qualquer ser humano a ter uma vida digna e justa. É necessário acreditar em si e não desanimar diante deste e quaisquer obstáculos. Faça a diferença.!

  • Vanja Ribeiro

    É muito bom ouvir a verdade. Nós realmente não somos os vilões e precisamos de uma gestão competente.É preciso uma mudança muito séria na educação, os professores não estão aguentando. Parabéns Roseli.

  • Maria Lina

    Parabéns, Roseli! Seu artigo abordou uma questão muito séria e atual da qual a maioria dos professores padece. É sempre muito bom ler seus textos. Eles trazem reflexões que nos ajudam a repensar nossos atos enquanto educadores. Muito obrigada!

  • maria do carmo

    VALEU A REFLEXÃO!PRECISAMOS REFLETIR SOBRE MUITOS TEMAS REFERENTES A INDISCIPLINA EM SALA DE AULA.AGUARDO A REFLEXÃO DOS CINCO EIXOS.OBRIGADA POR TUDO!

  • Cristiane de Oliveira

    Maravilhoso este artigo. Há muito tempo não lia algo tão bom e que traduz quase que perfeitamente o que estamos passando dentro das salas de aula. Obrigada.

  • Zilá

    Obrigada pela matéria, eu mesma estou LOUUUCA para mudar de profissão, estou me culpando por ter escolhido ser educadora. Já não quero ir p sala lecionar. Se não houver mudanças rapidas na educação vejo um futuro próximo sem professores.

  • Gilmar de Souza

    Roseli , obrigado por materializar nosso pensamento . Para os pais , governantes , coordenadores e diretores , nós professores somos os vilões. Na verdade os professores são heróis anônimos que lutam contra todos os poderosos ( mídia e governo) e também as famílias omissas por um mundo melhor . um abraço .

  • francsco edmar mariano

    Este artigo é uma verdade é o que vivemos nos tempos atuais e sou um dos que pensa seriamente em mudar de profissão.
    Agradeço por me enviarem estes artigos.
    Fico lhe muito grato.

  • Dalva de Oliveira

    Olá, muito bom seu artigo, creio que o quinto item é a solução, devemos enfrentar o problema, e arrumar soluções, mas não adianta métodos do regima militar, a família não é a mesma, os alunos não são os mesmos e os gestores não têm farda militar e nem pistola automática para solução dos problemas, nõs professores e gestores devemos procurar meios de contornar a situação, devemos ser politicos e criativos, como você disse alunos indisciplinados vamos ter eternamente, o que devemos mudar são as estratégias, autoritarismo não resolve mais problemas de indisciplina…tudo mudou…o mundo mudou…porém não devemos deixar determinados valores se perderer, mas não dá para agir apenas a moda antiga…adorei o artigo, obrigada Dalva de Oliveira – Jundiaí – SP

  • Francielli

    Concordo com tudo o que o artigo diz. E por mais que os anos passem a educação nao pode se curvar a essa sociedade frustrada e doente. Temos que ser firmes, éticos e corajosos, dominar nossa área de trabalho e seguir em frente, estamos agindo corretamente ao defendermos disciplina e auto controle, lá na frente vencerão aqueles que aprenderam como viver em sociedade o restante sucumbirá.

  • Maria Aparecida

    Professora Roseli. Adorei seu texto,esse assunto é o mais comentado pelos professores e precisamos pelo menos amenizar essa situação e para
    isso toda a sociedade deve está engajada.Estou louca pra ver o próximo artigo. beijos!!!

  • Katia Corina de Souza

    O que está disposto nesse texto, condiz com a realidade vivenciada por toda parte. Onde quer que tenha um professor lá está uma frustração com a indisciplina. Acho que o caminho para resolver o problema é ter cursos preparatorios para ser pais, contemplando adolescentes, curso que sejam selecionados por idades dos filhos onde o curriculum basico comum fosse ética, moral, valores, convivencia em sociedade, focando sempre no RESPEITO MUTUO.

  • Marcos Antônio Matos

    Professora Roseli, agradeço muito pelo seu artigo, uma vez que convivemos diariamente com esse problema, o professor ainda é o sustentáculo do comportamento ético e moral, tanto na escola como na sociedade,porém o que vemos é o descompromisso da mídia,da família, da própria escola em trabalhar uma gestão diretamente voltada para valores que possam realmente Educar os alunos e deixar de preocupar-se unicamente com conteúdos .Claro que são importantes e necessários, porém mais importante de tudo é o aluno sair da Escola, cônscio de sua cidadania e preparado para a selva de pedra lá fora!Será que consiguiremos…Abraço, aqui vai meu desabafo!

  • Antonio Melchiades Cardeal

    O maior favor que podemos fazer a uma semente é plantá-la.Enquanto estivermos plantando e regando, algumas cairão em solo fertil e crescerão praduzindo seus frutos.Ao fazzermos o nosso melhor com carinho e dedicação com o qual fomos embuidos, com certeza termos a alegria de no futuro,e muitas vezes no presente mesmo olharmos para trás e dizemos “VALEU A PENA,CONSEGUI”!!!!

  • Celma

    Como sempre, os seus artigos provocam discussões que contribuem e muito para o fortalecimento da ação pedagógica e mais nos faz refletir, repensar sobre a nossa prática e acima de tudo , por muitas vezes nos mostra um caminho para pelo menos iniciarmos um procedimento na unidade escolar. É muito complicado hoje desenvolver uma função com total êxito na sala de aula quando o nosso público alvo é jovem adolescente. Agradeço a oportunidade e da sua rica contribuição.
    Um abraço.
    Maricelma.

  • Renilda Rocha

    Aprecio muito os seus comentarios, tem me ajudado bastante.
    Espero ansiosa o help sobre o artigo acima.
    Renilda

  • sandra lima

    éissomesmo gosta de q todos os prof. e pais tivesse acesso a este pois é mais pura verdade bjs parabéns

  • Socorro Medeiros

    Roseli,
    Você retrata a realidade em que estamos vivendo. Isto ocorre tanto na escola pública quanto na escola privada. Os valores não existem, principalmente nas famílias, ausentes na vida dos filhos, onde o capitalismo fala mais alto. É muito cômodo para os pais cederem tudo para os filhos, como uma recompensa pela ausência no dia a dia. E a escola que aguente. Portanto, precisamos, nós professores, coordenadores, gestores, estar preparados para esta difícil realidade. Seus textos muito contribuem para estudo e reflexões acerca de estratégias pedagógicas. O professor educador deve usar muito a afetividade para conseguir de certa maneira amenizar problemas de sala de aula, uma vez que, atrás de atitudes incorretas de alunos, há sempre uma carência afetiva familiar e pessoal. Fico no aguardo do texto complementar sobre o assunto indisciplina para uma melhoria do processo educacional. Parabéns Roseli por você ser uma pessoa que acredita na educação, que ela é capaz de mudar, de transformar os homens.

  • Let

    Me preocupo bastante com os estimulos que as crianças sofrem diante de tantas apelações sexuais,morais,emocionais.Nossas crianças estão sendo na grande maioria das vezes negligenciadas e o resultado é o comportamento agressivo e indisciplinado em casa e na escola.Crianças com familia estruturada e com principios eticos de educação não fazem parte dessa maioria rebeldes que vemos diariamente.É uma pena que na sala de aula um número muito maior faça parte desse grupo mal orientado,mal amado,mal estruturado…Sinceramente não sei onde começar com esses.A pedagogia do amor aplicada,tem dado alguns poucos resultados,mas ainda há muito que fazer ou mudar.

  • Marcinha

    Meus colegas, tenho todos e mais alguns desses problemas, até quando isso vai ter fim ?????
    Obrigada professora Roselli.

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