Indisciplina: O que Fazer ?

Indisciplina: O que Fazer ?No artigo anterior abordei uma questão muito séria que é vivenciada diariamente dentro das salas de aula de todo o país: a indisciplina e desrespeito dos alunos para com os Professores, funcionários da Escola e com os próprios colegas de classe.

Foi relatado também que a indisciplina é legitimada e autorizada pelos meios de comunicação com programas permissivos e principalmente por pais negligentes. Dentro deste cenário frouxo e tão flexível onde prevalece e se dá bem sempre aquele que tem o perfil mais “descolado” e por “descolado”, leia-se “ o mais indisciplinado, arrogante, grosseiro e mal educado”, é de se esperar que a moeda chamada “caráter”, “ valores morais”, esteja tão difícil de ser encontrada e por esta razão Professores do país inteiro se veem sem estratégias para combater esse mal.

Infelizmente, a falta de estratégia está potencializando o problema da indisciplina e a legitimando dentro da Escola. Isso mesmo! Os próprios Professores estão, inadvertidamente, potencializando a indisciplina quando assumem algumas posturas , acreditando que estão combatendo o problema:

0) Gritar, advertir, enviar para Coordenação e aplicar suspensão continuamente, o que acaba banalizando a situação de tal modo que muitos alunos já nem se importam mais e até debocham disputando, uns com os outros, quem terá mais suspensões no final do bimestre.

1) Tratar a questão com indiferença e fazer de conta que não se importa e deixar “rolar”
O ser humano tem vários mecanismos de defesa para “blindar” o emocional e preservar a sua integridade quer seja física, psicológica, etc. Um deles é ignorar determinadas situações, tratando-as como de menor importância e significado tentando assim minimizar o impacto que as mesmas provocam. É uma estratégia também para fazer com que o outro acredite que o que está fazendo não o está afetando.
Porque não funciona? Na verdade ela funciona sim, mas de modo inverso: esta postura diz “ continuem fazendo, pois não moverei um dedo para impedir, estou muito cansada para perder o meu tempo com vocês”. Para os que querem estudar e esperam que você faça algo esta postura também fala e diz o seguinte: “ quanto a vocês, conformem-se, pois não posso fazer nada”. Ou seja: os dois grupos são deixados a revelia.

2) obrigar os pais e alunos, por meios legais ou com medidas enérgicas e ameaças a tomar providências
Não fazer nada é quase tão nocivo quanto abertamente declarar guerra. Entrar em confronto direto é o pior dos cenários, pois medir forças não leva a solução dos problemas, já que os envolvidos estão apenas preocupados em apontar culpados e levantar justificativas isentando-se assim das responsabilidades que lhe cabem.
O real enfrentamento dos problemas só ocorre quando todos abrem-se para negociar a questão e para isso é preciso aceitar fazer concessões e estarem abertos para fazerem mudanças, acatarem novas perspectivas e aceitarem novas direções, isso exige humildade e maturidade. Será que os Pais dos seus alunos estão nesse nível ? Será que você está ?

3) não fazer nada e esperar outros tomarem atitude
“ Vamos esperar que os Pais façam alguma coisa !” “Vamos esperar que o Diretor expulse esse aluno!” “ Vou esperar que o Coordenador aplique uma suspensão no aluno ! “ “Vou esperar a aposentadoria chegar e então eu me livro de tudo isso.”
Quando a “lei do mínimo esforço” entra em ação além de potencializar a indisciplina já existente ainda cria alunos procrastinadores e preguiçosos. Esta postura revela um comportamento medíocre e incita os alunos a fazerem algo.

4) mudar de profissão devido ao esgotamento nervoso
Muitos Professores chegam nesta condição quando já percorreram as situações descritas nos itens 0, 1, 2 e 3. Tudo isso por quê? Falta de ferramentas adequadas para lidar : com alunos, com o sistema educacional, com as famílias, com alunos infratores, com a violência no entorno das Escolas e um sem número de situações que envolve o ato de educar e de ser Educador.

Quero que você faça a seguinte reflexão: Médicos e Enfermeiros que tratam pacientes terminais com o vírus HIV precisam tomar as devidas precauções para não se infectarem com o vírus, para isso há vários procedimentos que precisam ser seguidos para que não haja contágio e assim é em várias profissões e situações.

O Educador também lida com situações de alta periculosidade para sua saúde física, mental e emocional, então porque não ter procedimentos ? Por quê entrar desavisadamente na sala de aula ?

Infelizmente, estas são as posturas mais comuns utilizadas no dia a dia dentro da Escola, onde vários Professores acreditam estar combatendo a indisciplina na sala de aula, o fato é que a indisciplina em muitos casos até piora. O que fazer então ?

5) criar estratégias para minimizar, contornar ou corrigir uma situação
Estratégias só poderão ser criadas quando temos as ferramentas corretas para tal. Isso só ocorre quando buscamos o conhecimento e adquirimos novos aprendizados, que extrapolam o diploma universitário.

Veja abaixo algumas sugestões de novos caminhos que o Professor precisa trilhar para adquirir essas novas ferramentas:

– aprender como desenvolver um gerenciamento efetivo da sala de aula envolvendo tempo, rotina, disciplina e consequência
– aprender e dominar práticas de ensino diversificadas
– implementar procedimentos didáticos e metodológicos em todas as aulas
– aprofundar conhecimentos sobre o funcionamento/interesses de cada faixa etária
– ao lidar com jovens e adultos aprender sobre pressupostos da Andragogia
– aprender sobre mediação de conflitos e criar grupos em cada turma
– levar os conflitos do dia a dia da Escola e/ou Comunidade para debate em sala
– ter coerência nas ações e respeito entre os membros da equipe escolar
– priorizar e participar da educação continuada dentro e fora da Escola
– solicitar orientação individual quando necessário
– aceitar ser cobrado e responsabilizado pelo cumprimento e/ou negligência dos seus deveres
– mobilizar entidades de classe para que incluam na pauta de reivindicações alteração na legislação existente, prevendo sanções e penalidades severas para alunos e Pais que tratarem com desrespeito o Professor e que estejam impedindo o Professor de realizar o seu trabalho.

O Professor não é o vilão e também não é o “salvador da pátria “. Cabe ao Professor guiar, apontar caminhos. Todos seguirão ? NÃO ! Porém é preciso que os alunos saibam que você está acima da mediocridade.

O maior inimigo do Professor não é a indisciplina e nem o aluno. O maior inimigo é a ingenuidade de acreditar que é possível entrar em uma sala de aula e educar apenas com o diploma nas mãos.

 

Gestão da Sala de Aula

planejamento escolar

Roseli Brito: Pedagoga, Psicopedagoga, Neuroeducadora, Educadora Financeira

52 Comentários

  • Maria das Graças Bosi Mandacaru

    A questão da indisciplina escolar é um aspecto com o qual convivemos em nosso dia a dia,que é o papel da família é colocar limetes é educar, que foi transferido para a escola.

  • rita candida

    Rita Cândida
    Enquanto lia o artigo fique me perguntando por que será que a culpa é sempre do professor é sempre o professor que tem de fazer, criar, compreender, enovar…, desistir de continuar a ler.
    Estava quase mudando a página quando o comentário de José me chamou atenção nada novo, tudo igual acredito que teremos uma educação de qualidade quando os valores morais, éticos e familiares estiverem novamente inseridos nos currículos educacionais como paramentos fundamentais para a construção da verdadeira cidadania.

  • Daniele

    Boa Noite!
    Gostei muito do texto,mas lendo os comentários dos colegas.Nem tenho o que comentar o desabafo da colega Ivani e José, fazendo uma reflexão baseada na dos colegas, estamos cada vez mais descalçados com tantas ações que devemos tomar.Acredito que se as famílias nos ajudasse, seria muito melhor,mas acontece que não lidamos com famílias estruturadas é muito difícil,mas irei fazer uso das sugestões para melhorar meu gerenciamento em sala de aula.Gostei muito das sugestões.NÃO VOU GRITAR! rsss.
    Um grande abraço para todos.

  • Silvia

    Obrigado pela ajuda que venho obtendo no decorrer do dia a dia, esta ajundando muito, esse artigo esclareceu varias duvidas, não temos que abandonar a profissão, e sim dar continuidade para termos grandes professores no futuro, uma profissão abençoada por Deus, juntos conseguimos mudar. Vamos juntos valorizar ainda mais nossa profissão.

  • Darlene Maia

    Bom dia! Achei bastante interessante o texto e acho que todos nós professores vivenciamos essas situações com bastante frequência. Acredito também que tudo que foi colocado já foi experimentado em sala de aula numa busca, incessante, de melhores condições de trabalho. Só não entendo porque tem que ser o professor e unicamente o professor a ter que resolver o problema. Toda a sociedade sofre com a situação atual. A completa falta de valores. Isso não ocorre somente com as crianças e adolescente, mas com seus pais, com os nossos “políticos e governantes”. Num país em que o errado está certo e que o certo é careta, como podemos esperar atitudes sensatas e coerentes? Será que os únicos sensatos somos nós? Recai sobre nós toda a responsabilidade de educar e conscientizar toda uma sociedade. Vocês não acham que estão nos pagando muito pouco para salvar o planeta de se autodestuir?

  • maria lúcia ribeiro

    Interessante, sempre pensei assim. Por que não precavermos dos problemas relacionados a educação como os outros profissionais fazem? Preferimos os lamentos e as queixas diárias.

  • MARIA

    O texto é muito interessante, aborda uma situação que a maioria dos educadores que estão atuando nas escolas vivenciam diariamente e não estão parados esperando o tempo passar. Utilizam as inúmeras estratégias que for possível para que as aulas sejam mais agradáveis e interessantes.Porém é muito díficil agradar o jovem atualmente, ele não tem necessidade de estudar,já vem para a escola com uma visão voltada para o desintesse, falta de perspectiva quanto ao futuro.Então só resta brigar, agredir, enfim bagunçar.

  • Neulli Rolim

    Belo artigo!
    O problema da indisciplina em sala de aula é algo agravante no processo ensino aprendizagem. Acredito que cabe a família o papel de acompanhar de perto o comportamento dos filhos na escola, criar vínculos com o professor e a comunidade escolar em geral. Com certeza, agindo assim, teremos resultados mais significativos.

  • simone

    Este artigo mostra a realidade das escolas em nosso país, onde o aluno não é culpado de tudo, muitas vezes é necessário uma mudança na postura do professor, em relação ao comportamento do aluno. Muitos professores ao se depararem com alunos indisciplinados ao invés de conversar, mostrar-se amigo, companheiro do aluno e apontar caminhos melhores, humilha o aluno, faz com que toda a escola passe a ver aquele aluno como o pior da sala ou da escola,posso dizer que esse não é o caminho, sei que é dificil mais quando você decide ser um educador já sabe qual o seu trabalho e que trabalhar com alunos indisciplinados é um deles, procure conhecer seu aluno, o que o faz ter esse comportamento, dê a ele o que ele está pedindo e muitas vezes é carinho, respeito e atenção.

  • Lucas

    Concordo de forma integral com as ponderações do comentário feito pelo Prof. Nélson Valente. Algumas das estratégias sugeridas já são adotadas e, em muitos casos, se mostraram sem eficácia. O professor tem o seu grau de responsabilidade, mas a raiz do problema é mais complexa. É preciso que se faça adequação do projeto político ao pedagógico, principalmente com a participação da famíla como esteio. A principal responsável pela educação de base dos filhos é a família, não podendo a escola ser responsabilizada por isto. Neste ponto, governo, escolas, famílias e professores como agentes pedagógicos devem chamar para si responsbilidades, sem apontar os dedos ou culpar este ou aquele agente. Força professores !!

  • José

    Sou professor e tenho lido seu blog a algum tempo e vou ser sincero:nada de prático é dito nesse artigo.Por exemplo:
    -aprender como desenvolver um gerenciamento efetivo da sala de aula envolvendo tempo, rotina, disciplina e consequência( é algo vago!Onde aprenderei isso?)
    – aprender e dominar práticas de ensino diversificadas( novamente o velho discurso pedagogês de “cative seus alunos” e nunca se fala na responsabilidade que esses alunos devem ter!Se tornarmos tudo “interessante e gostoso” na escola, o que essa criança vai fazer quando entrar no mercado de trabalho e precisar lidar com rotinas massantes,chefes chatos,metaas a cumprir,etc)
    – implementar procedimentos didáticos e metodológicos em todas as aulas( Por favor né?Isso é mais vago do que dizer a uma pessoa que está com depressão:busque a felicidade!)
    – aprofundar conhecimentos sobre o funcionamento/interesses de cada faixa etária(novamente subentende-se aqui que o professor não está dando uma aula “interessante”!Mais uma vez a culpa recai sobre o professor)
    – ao lidar com jovens e adultos aprender sobre pressupostos da Andragogia(??????)
    – aprender sobre mediação de conflitos e criar grupos em cada turma(criar grupos?Isso não seria fomentar a divisão?)
    – levar os conflitos do dia a dia da Escola e/ou Comunidade para debate em sala(acredito que conflitos da escola devam ser tratados individualmente com aqueles que o ocasionaram de forma rígida e até certo ponto autoritária.Falar do ocorrido só chamaria mais ainda a atenção e daria mais propaganda para o aluno que o cometeu.”A aula seria suspensa pra se falar do que o fulano fez!Nossa o cara é demais” ou então “por sua causa não tivemos aula!Valeu”
    – ter coerência nas ações e respeito entre os membros da equipe escolar( novamente o aluno é tratado como “tipo ideal”,”bom selvagem” e a culpa de seus atos é da atitude dos membros da equipe escolar.Até agora não vi a menção de se responsabilizar os alunos ou os pais!)
    – priorizar e participar da educação continuada dentro e fora da Escola( aqui minha cara colega,você deixou explícita a sua ideologia!Algo que eu já desconfiava a certo tempo!)
    – solicitar orientação individual quando necessário(Qdo necessário?Me diga:qdo vc acha q é isso? e outra:que medidas serão tomadas em relação a,por exemplo, um aluno que faz sexo consensual dentro da escola e filma?Aqui onde moro,foram simplesmente transferidos de escola!A noticia se espalhou e o sentimento de impunidade se espalha cada vez mais entre os jovens)
    – aceitar ser cobrado e responsabilizado pelo cumprimento e/ou negligência dos seus deveres( e quanto aos alunos e pais?estes são cobrados e responsabilizados?pelo simples fato de vc não mencionar isso,já demonstra o seu tipo de pedagogia.É isso que vc busca?Professores que aceitam calados todo tipo de cobrança e que respondam a seus erros enquanto pais omissos e crianças tirânicas descansam tranquilamente nos braços da lei,legitimados por pedagogas inconsequentes e intoxicadas ideologicamente como várias que existem por aí?
    – mobilizar entidades de classe para que incluam na pauta de reivindicações alteração na legislação existente, prevendo sanções e penalidades severas para alunos e Pais que tratarem com desrespeito o Professor e que estejam impedindo o Professor de realizar o seu trabalho.(Puxa!Finalmente algo a favor do professor!Só tem um problema:se por”entidades de classe” vc quer dizer sindicatos ou partidos políticos,sinto muito mas esses seguem a ideologia do partido que está no poder e dificilmente medirão esforços concretos para melhora da categoria dos professores.(Um partido que defenda cotas,legalização do aborto,das drogas,etc.lutaria por disciplina e respeito na escola?Acho que não!

  • josy

    O ARTIGO NOS DÁ UM NORTE DE COMO DEVEMOS AGIR DIANTE DESTAS SITUAÇÕES. A FAMÍLIA É FUNDAMENTAL PARA QUE AJA UM BOM DESENVOLVIMENTO DE TODAS AS ESTRATEGIAS.MAS O QUE PERCEBO É QUE MUITAS DELAS (FAMI-ILHAS) ESTÃO CADA VEZ MAIS NOS DEIXANDO COM TODA RESPONSABILIDADE DE FAZERMOS O NOSSO PAPEL COMO EDUCADOR E PAIS ETC.

  • Vilma

    Observação: No comentário supra onde está escrito: “Quanto você faz…”, leia-se: “Quando você faz…”.

  • Vilma

    Ao ler o artigo pude perceber o quanto a indisciplina tem preocupado os envolvidos na educação. Gerenciar uma sala de aula realmente não é fácil, manter a disciplina então exige muito esforço do profissional. Sou professora, nunca tive muitos problemas com a questão da indisciplina, porém isto me custa muito esforço uma vez que tenho sempre estar buscando coisas novas para despertar o interesse e acima de tudo levar o aluno a refletir sobre suas atitudes e ações. Quanto você faz o aluno refletir sobre os seus comportamentos e junto com ele você conduz a uma reflexão do porque,de tais comportamentos,isto faz com que o aluno perceba que você não é um inimigo mas parceiro no seu crescimento,é o que faz toda a diferença.
    Os artigos aqui publicados nos ajudam muito, pois estamos sempre precisando de suporte.

  • Auricélia Ascenso

    Olá, Roseli seus artigos têm ajudado-me bastante para evitar situaçãoe delicadas na sala de aula. Evitar porque trabalho numa Escola situada em cidade pequena onde quese todos somos conhecido uns dos outros, pais alunos, funcionários…
    Obrigada, estou gostando.

  • Andreia

    Roseli,
    Preciso muito falar com você sobre capacitação.Favor entrar em contato.
    Obrigada

  • Elaine Franco

    A leitura do artigo nos faz refletir sobre o que vivemos atualmente na sala de aula, a questão da indisciplina.Precisamos buscar caminhos para minimizar esse grande problema que desestrutura o processo ensino-aprendizagem.

  • Eliana Silva

    Roseli
    Que Deus abençoe sempre enviando mensagens de conforto para nós professores, amo todos seus artigos, sempre vem para me ajudar, me tranquilizar nessa difícil provação que é da indisciplina.

  • Profª Valneide Oliveira

    Muito interessante.Artigos como esse,ajuda – nos a refletir sobre nossas posturas em sala de aula e buscarmos outras direções ou até mesmo
    firmar sem medo, tudo que já fazemos.

  • Sueli

    Olá…

    Li o artigo e achei interessante. Porém, se esta é uma tentativa de solução por que tudo continua como está?
    Como está a carga horária do professor? Excessiva para para ter uma renda mensal um pouco melhor?
    Sobra tempo para administrar sua casa e ainda ter um conhecimento muito além do diploma e investir na preparação de suas aulas?
    Que tal se a educação fosse tratada como merece e o professor pudesse ter um rendimento suficiente com 20h semanais?
    E o número de alunos por turma?
    Concordo que esta poderia ser uma solução porém, temos de ter condições para tal.

  • Nelson

    Imaginem que, alem dos procedimentos corriqueiros que envolvem preparacao de aulas, pesquisa e estudos com objetivo de reciclagem cultural, ainda temos que aflorar e desenvolver nossa criatividade a cada semestre ou cada aula ou turma.
    Imaginar que nossos governantes (em letra minuscula propositadamente), nao dao o devido valor, se opondo a pequenos reajustes salariais e estou falando de reajustes (correcao de defasagem inflacionaria) e nao de aumento salarial. Ver que nossos proprios colegas ao assumir funcoes de coordenacao, trocam de “time” tratando-nos com desdem e desrespeito. Imaginar o quanto somos destratados por ex alunos ou seus parentes quando ele nao conseguiu aprovacao (o que inadivertidamente chamam de reprova-LO e nao reprovar-SE). Diante disto tudo ate da para Entender porque alguns colegas desistem desta profissao.
    Vamos repensar nossas atitudes, vamos nos valorizar, vamos nos unir, vamos tomar uma atitude de ataque contra aqueles que, por motivos politicos e nunca educacionais, coibem nossas necessidades basicas.
    Um abraco em todos. Nelson – profnelsonvalente@gmail.com

  • Prof. Maurício Apolinário

    O professor se vê dentro da sala de aula diante de dezenas de alunos diariamente, com todo tipo de criação familiar, contexto social e cultural, e também econômico. Falta de limites, de respeito, muita indisciplina. E aí? O que fazer?
    Como agir diante das provocações dos alunos, especialmente dos adolescentes?
    Sabemos que não há receita pronta para sala de aula, mas uma boa reflexão e análise do contexto pode ajudar e muito.

  • Cátia

    Caros Colegas, boa tarde!
    Este artigo trata de uma situação que está se agravando a cada dia. Vejo que se o professor usar estratégias diferenciadas, como aulas diversificadas e atrativas poderia sim minimizar o problema, mas não adianta tornar a aula mais atraente e continuar tendo alunos sem limites e mal educados, para eles não faz diferença. Para mim há uma chance de melhoria com a parceira Escola X Aluno X Família. A Escola tem que cativar o Aluno e a Família com uma relação de diálogo e confiança. Com carinho e amor os problemas com certeza diminuirão.
    Que Deus abençoe a todos!!!

  • Terezinha de Jesus

    Bom Dia, Colegas!

    Mais uma vez vos digo que estes artigos é de grande importância para nós professores, a situação em que se encontra as nossas escolas atualmente em se tratando de indisciplina ,precisamos de conhecimentos e muitas ações para solucionar estes problemas. É tão dificil que tem professor que está abandonando a carreira por conta de não saber o que fazer,pois a indisciplina se tornou um dos maiores problemas nas escolas, pais e escolas estão de mãos atadas.

  • Lucirene pereira Moreira de Miranda

    O que acontece em sala de aula é simplesmente o reflexo da sociedade. Não tem como ser diferente: sociedade desajustada + pais negligentes+ ECA = Indisciplina SEM SOLUÇÃO. e quem sofre com tudo isso somos nós, educadores que encontramos na linha de frente, levando os maiores bombardeios , sendo responsabilizados pela mudança e com salários medíocres e reconhecimento nenhum pelos pais, que muitas vezes são os nossos maiores agressores, quando chamados para conversar sobre a indisciplina dos seus filhos. Estes procedimentos funcionam apenas quando se trata apenas de desinteresse e desmotivação, mas não funcionam com bandidos mirins que encontram-se dentro das salas de aulas.

  • joselice matos

    Adorei o artigo, vai me ajudar bastante na minha próxima reuniaõ com professores.Sabemos que educar nos dias de hoje não é tarefa fácil,principalmente com tantas informações as famílias ficam perdidas e acabam deixando a responsabilidade de educar o filho para a escola. Portanto textos como esse traz uma grande contribuição para professores que se preocupam com uma educação de qualidade.Parabéns Roseli pelo artigo!!!!

  • José Correia Filho

    a indisciplina na escola está em ascenção muitos professores não sabem o que fazer dai vem a solução para alguns deles, colocam o aluno para fora da sala ou para falar com a coordenação, então esse artigo é muito bom para quem não sabe o que fazer em uma situação como essa a indisciplina, muito bom o artigo gostei e vou pôr em prática onde eu sou coordenador parabéns Roseli obrigado por mandar esse artigo.

  • Margarida .

    Aluno realmente indisciplinado poderia receber transferência.Caso contrário morreremos.O único ambiente que impõe limite é a escola. A família não está assumindo esta situação.

  • Haydée C.A.Coelho

    O assunto indisciplina e o foco do momento.Está cada vez mais difícil.Precisamos unir forças e estratégias para amenizar tal situação. Sinto que a situação está precisando de muito socorro.

  • Wagner Luz

    A questão da indisciplina escolar é um aspecto com o qual convivemos em nosso dia a dia. Em quase todas as turmas sempre há aquele aluno mais rebelde e, para lidar com tal situação é preciso buscarmos estrtégias que possibilitem aos alunos refletirem sobre suas atitudes/comportamentos/ações.

  • Ricardo costa

    Infelizmente a falta de estrutura educacional e familiar no que se refere à formação moral do cidadão; desde a concepção de berço no desenvolvimento do caráter até a fase adulta; está além de prejudicando, também,atrapalhando e muito o progresso dos que verdadeiramente buscam o caminho do aprendizado. Portanto, é preciso urgentemente resolver essa questão! Caso contrário, a educação sempre irá marchar a passos vagarosos e incorretos. As autoridades devem realmente selecionar os interessados e separá-los dos indisciplinados, senão, a educação continuará trôpega!

  • bragil

    Se percebeu ENCHERGAR COM ch E nao com X e ainda, a falta de acentos por problemas do meu teclado, e deu mais importancia a isso do que ao valor do texto por exemplo, Voce ainda possui, esse saber ingenuo de que falei.

  • José Carlos

    O artigo é muito bom, mas não apresenta nenhuma solução viável, principalmente pela falta de limites impostos pelo pais dentro de casa. Não adianta o professor tentar discutir o assunto em sala de aula, quando não haverá diálogo. A solução para o problema não passa pelo professor mas sim pelo núcleo familiar, que hoje parece não mais existir.

  • Helô

    IVANI DISSE TUDO. A MAIORIA DOS DOCENTES JÁ NÃO SABEM QUAL AÇÃO TOMAR. E A VERDADE É QUE NÃO TEM ALTERNATIVA PARA SOLUÇÃO DO PROBLEMA. ESTUDAR, TROCAR IDÉIAS COM COLEGAS, BUSCAR TEÓRICOS QUE ABORDAM A INDISCIPLINA E A VIOLÊNCIA EM SALA DE AULA. TUDO ISSO OS PROFESSORES FAZEM. TALVEZ A ÚNICA SAÍDA SEJA A CRIAÇÃO DE LEI(S) QUE PUNAM OS ALUNOS PARA VALER. ONTEM 24/04/2012 UM ALUNO SE ARMOU DE TORRÕES DE TERRA ENTROU PARA A SALA E TENTOU ACERTAR-ME COM OS MESMOS.
    É UM ALUNO QUE SÓ FICA NOS CORREDORES E NINGUÉM FAZ OU NÃO PODE FAZER NADA. PORQUE ¨LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA¨ SE ELE TIVESSE ME FERIDO, AGORA EU ESTARIA CARREGANDO DUAS DORES; UMA DO FERIMENTO E OUTRA QUE É UMA FERIDA INTERNA QUE NUNCA CURA: A TORTURA QUE É AGUENTAR NUMA SALA DE AULA ALUNOS INDISCIPLINADOS. E A VERDADE É QUE ELES NÃO DEIXAM OS OUTROS PRESTAREM ATENÇÃO E OS PROFESSOES ACABAM CALANDO, E O PENSAMENTO FICA PEDINDO A DEUS QUE AQUELE HORÁRIO PASSE LOGO PARA QUE O ¨MURRO NA PONTE DE FACA¨ CHEGUE AO FIM.

  • Fátima Pimentel

    Li o artigo com atenção, pois me vejo muitas vezes em situações semelhantes, a indisciplina é o maior entrave no rendimento escolar. Sou preocupada com o meu aluno em vários aspectos e chego a angustia de me sentir impotente diante dos problemas que enfrento com esses alunos que na realidade são muito carentes e única referencia de educação são os professores.

  • Elisangela Zaine

    Parabéns pelo artigo!

    Eles trazem reflexões e instrumentos que norteiam de forma ética o educador no gerenciamento da sala de aula.

    Abraços.

  • Ivani Melfi

    Sei de várias ações que não devo tomar, mas sinceramente ainda não consegui deixar de me indignar e acabo gritando com alunos que conversam durante as explicações, que jogam bolinha de papel ao invés de prestar atenção. Não sou omissa, mas não sei sinceramente como lidar com minhas próprias emoções quando vejo que muitos querem aprender e têm tantas dificuldades e outros querem é brincar, atrapalhar. Além disto somos cobrados para fazer as tais ocorrências por escrito, em sala de aula, que tomam mais tempo ainda e nunca resolvem, mas que a Direção quer para poder mostrar para os pais ou se documentar numa situação mais grave. Se não há ocorrência e outro professor reclama, então diz, mas é só com o senhor professor… (leia-se professor/professora). Aulas diferenciadas? Nada os modifica – continuam brincando e desrespeitando. Falta estrutura familiar, mas precisa ser repensada urgentemente a quem a escola quer servir.

  • Roberta

    Esse artigo aborda,um tema que deveria ser olhado de uma forma bem preocupante, ´principalmente nós professores que precisamos nos vacinar contra essa indisciplinariedade.

  • Sirlene Batista S . Lopes

    Esse artigo, faz com a gente acredite que só a educação possa fazer que os nossos alunos são as prioridades para os educadores. Isso vai me contribuir muito no meu dia a dia em sala de aula.

  • Evanilda

    Parabéns pelo artigo.Realmente é preocupante a indisciplina,o desinteresse dos alunos,porem não sabemos a que ponto vamos chegar.A omissão dos pais é um dos fatores mais prejudicial no processo educativo. Os pais, dizem na escola:NÂo sei mais o que fazer,nem como agir com este menino(A).E nos que estamos em sala com 35,40 ou mais alunos? A realidade da indisciplina so sabe quem é Educador…

  • Karin

    Nem sempre é tão simples assim. Adolescentes e pais pedem medidas mais enérgicas pois, a nossa sociedade é assim. Se a lei é infrigida há uma punição e se não há essa punição os próprios alunos dizem que “não dá nada”. Eles querem e precisam de regras e se na vida adulta terão que lhe dar com a punição por transgredir essas regras, por que não aprender desde agora então?

  • Rosemary

    Parabéns por mais esta publicação. Esta´muito difícil de trabalhar com tantos alunos indisciplinados, desinteressados, malcriados e pais omissos… onde o professor tem que educar (conhecimento e valores ) ao mesmo tempo e assim a educação vai de mal a pior e quando um professor é agredido dentro da sala de aula, seu local de trabalho,dizem que são casos isolados e o caminho é o diálogo. Que país é esse? Vejo que tem, sim, rever o ECA e tomar medidas sérias, punitivas. A cada dia o professor está desamparado e o governo preocupa-se somente com números…

  • Marlene Alencar

    Parabéns! O artigo retrata, o que de concreto acontece no dia a dia escolar, e mais… eu penso que somente haverá sucesso quando o professor fizer o que o texto sugere, buscar procedimentos didáticos, metodológicos e tecnológicos…

  • Márcia Neves

    Excelente artigo,pois precisamos nos posicionar contra esse mal que tem tentado destruir com a educação do nosso pais.Creio que o caminho é esse não desanimar e colocar em pratica o conhecimento.

  • Maria Antônia Gonçalves

    Esse artigo me revela atitudes que já tomei contra a indisciplina e que ao contrário de solucionar o problema,causava conflitos maiores ainda.Principalmente o fato de ignorar o comportamento dos alunos, ficar indiferente aos fatos, além de não resolver o problema, causou ainda a revolta deles. O ano de 2011 foi especialmente difícil para mim, imaginei que me blindando das grosserias e falta de respeito me sentiria melhor, entretanto, eu não consegui aceitar a rejeição deles e por isso sofri muito,

  • Joaquim

    Muito interessante. Aborda a questão por ângulos diferentes e dá uma chave para o gerenciamento em sala de aula.

  • Terezinha de Jesus

    O artigo é de grande importância para a situação em se encontra as escolas atualmente, estamos precisando de conhecimento e muita ação para solucionar estes problemas. É tão dificil que tem professor ue está abandonando a carreira por canta de já não saber o que fazer.

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