Educação vem de Casa

Educação tem de vir do berço e cabe a família responsabilizar-se por isso ! Se cada família praticasse esta máxima: Educar os filhos dentro de princípios morais e boas maneiras, com certeza não teríamos Professores frustrados e exauridos devido a falta de educação de muitas crianças e jovens.

Todos os dias em milhares de salas de aula espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, crianças e jovens chegam ao ápice da malcriação destilando todo tipo de impropérios nas dependências da Escola e fora dela,  comunicando-se uns com os outros  aos berros de forma rude e irônica, tratando mal os colegas, Professores e demais Funcionários da Escola.

O ano começa, e é preciso deixar claro, para a Família e para o Aluno,  que o Professor não vai tolerar este tipo de comportamento. Mas para posicionar-se frente a esta questão, é preciso que o Professor saiba exatamente o que deve ser cobrado da Família e do Aluno no que refere-se a educação familiar e boas maneiras de convivência em grupo.

Tanto nas séries iniciais quanto nas Finais tratar de questões relacionadas a boas maneiras é um assunto delicado, pois perpassa na negligência do adulto, que neste caso é o Pai e a Mãe, que se omitem em ensinar o básico aos seus filhos, pois acreditam piamente que  cabe ao Professor dar esta educação também.

Ninguém quer um vizinho mal educado, ninguém contrata ou mantém um funcionário  ignorante no trato das pessoas, uma mulher não deseja casar-se com um homem rude e desprovido de tato e educação. Um Professor também não quer uma criança ou jovem desrespeitoso, mal educado e mentiroso como aluno.

É de conhecimento de todos os  Professores que devido ao fato da criança ou jovem chegar na Escola sem o mínimo de educação familiar, ocorrem uma série de problemas que desencadeiam a indisciplina e tumultuam o andamento das atividades na sala de aula, e que por esta razão, muitas vezes, inviabiliza que o aprendizado ocorra de maneira satisfatória.

Sob este ponto de vista seria apropriado dizer que, neste caso, os Pais são responsáveis pela  indisciplina e falta de educação dos filhos e portanto, devem ser responsabilizados por isso.

Reflita comigo, se as crianças e jovens chegassem com mínimo de educação trazida de casa, dada pelos Pais, boa parte dos problemas de indisciplina dentro da sala de aula estariam resolvidos. Esse mínimo de educação envolveria que o aluno soubesse seis questões básicas:

6 Princípios Básicos de Boas Maneiras que todos devem trazer do Lar:

1) Peça “Por Favor” , diga “Obrigado”, “Com licença “ e mantenha  sempre o controle emocional

2) Fale educadamente, sem usar gírias, palavrões, ou expressões de baixo calão

3) Trate com respeito todos a sua volta e jamais fale de alguém pelas costas

4) Jamais use de intimidação verbal ou física para conseguir o que deseja

5) Seja íntegro: sustente o que você diz e faz e enfrente sempre as conseqüências dos seus erros

6) Jamais use de mentiras, enganação e falsas acusações

Como acionar os Pais:

Todos os anos é quase impossível fazer com que, justamente os Pais dos alunos que mais dão problema, compareçam na Escola, porém aqui vão algumas sugestões para você já implementar no início do ano.

1)     Crie um novo Cartaz com esses 6 itens e acrescente  outros mais que você julgar necessários e que melhor se ajustem a sua situação e necessidade

2)     Afixe o Cartaz criado na sua sala de aula e  nos corredores

3)     Para a primeira Reunião de Pais prepare:

. Cartaz para ser entregue aos Pais

. Termo de Responsabilidade  do Comportamento e Disciplina do filho, pode ser usado como sugestão,o seguinte cabeçalho extraído do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente):

“ART. 4° – É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.  (ECA)

Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável (no caso de negligência com relação a criança e ao adolescente):

I – encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;

II – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

III – encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

IV – encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

V – obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e    aproveitamento escolar;

VI – obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;

VII – advertência;

VIII – perda da guarda;

IX – destituição da tutela;

X – suspensão ou destituição do pátrio poder

No Termo de Responsabilidade coloque também o nome de todos os alunos e ao lado deixe uma linha em branco, assim, após conversar com todos os Pais, eles devem assinar o Termo, dando ciência do que foi exposto.

4) Diálogo Amistoso: Na Reunião é preciso que seja debatido e esclarecido que cabe aos pais criar, educar e assistir seus filhos pois o cumprimento desses deveres leva a um desenvolvimento emocional, psicológico e social sadios dos filhos por meio da paternidade responsável.

É dever dos pais transmitir valores éticos e morais a seus filhos, através de ensinamentos e exemplos de vida, de forma a contribuir de maneira positiva no seu desenvolvimento e na formação de seu caráter e caso isso não esteja sendo feito devidamente, é preciso que eles saibam que serão responsabilizados civilmente.

5. Conselho Tutelar: Nesta reunião o Conselho Tutelar pode ser convidado debater em maior profundidade as responsabilidades das famílias em relação aos filhos. O Conselho Tutelar também deverá ser acionado caso a Escola constate negligência, por parte da família, em relação a educação dos filhos.

Diz o ditado popular ” Educação é bom e eu gosto” , complemento dizendo que  todos os Professores  também gostam, e agradecem !

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Bibliografia para consulta:

BRASIL. (Constituição 88). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,Distrito Federal: Senado,1988.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, promulgada em 13 de julho de 1990. Brasília, 1990.

LEIBIG, Susan. Org. – Filhos o que Fazer com Eles:Sugestões para acertar sempre, São Paulo: Editora All Print, 2007

OLIVEIRA, José Sebastião. Fundamentos Constitucionais do Direito de Família. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002

Roseli Brito: Pedagoga, Psicopedagoga, Neuroeducadora, Educadora Financeira

51 Comentários

  • Marilene de Araújo

    Eu gostei muito das dicas e vou estabelecer elas na escola logo, até mesmo porque teremos reunião com os pais essa semana. Estamos vivendo um período de transformação dos nossos jovens e é muito difícil estabelecer regras e fazê-las cumprir num universo de falta de educação por parte dos alunos. Estou enfrentando muitos problemas com alunos que demonstram comportamento agressivo, que não querem ter responsabilidades assim fica inviável o trabalho na sala de aula. peço mais orientações.

  • Aline

    Excelente, usarei na minha escola…Hj professor tem de ser de tudo um pouco. Concordo, se as crianças viessem como o mínimo de educação, muitos problemas seriam evitados…

  • eliana

    Roseli,
    Suas dicas são de grande ajuda no meu dia a dia, sempre me recomponho com suas dicas que são maravilhosas, obrigada por nos ajudar!
    Mas tenho um pedido para você e quem quiser pode me ajudar a encontrar uma solução, estou com uma turma do sétimo ano, são 36 alunos na sala falando ao mesmo tempo, gritando, falando palavrões, gírias, apelidos às vezes ficam brincando um com outro, tem vezes que brigam, a gente fala pede, por favor, parem de fazer isso para de fazer aquilo e eles nem ligam, não deixa expllicar matéria, se escrevo no quadro enrolam para copiar ficam de brincadeira com a cara da gente levo para supervisora eles fazem ocorrência em ata, mas nada adianta esses alunos sempre aprontam de novo é constante.
    Tento vários tipos de atividades, e eles não melhoram… Reunião de pais a escola quase não faz e quando faz raramente os pais dos alunos problemáticos não aparecem, é difícil demais, se peço para algum aluno que esteja desorganizando a sala sair, ele se recusa e continua na sala de aula pertubando tudo e a todos, me dá um conselho por favor!
    Grata, abraços
    Eliana

  • Carmen Lúcia

    Parabéns pelo artigo, e aproveito o ensejo para agradecer o momento oportuno em que foi escrito, pois estou passando por uma situação muito crítica em relação a disciplina em sala de aula. Creio que suas dicas serão muito úteis. Muito obrigada.

  • Eliene

    professora Roseli, parabéns pelos seus artigos, tem muito me ajudada em sala de aula.

  • simone carvalgo

    Adorei esse artigo, vou levar para os meus colegas

  • Adriany

    Parabéns, as dicas que vocês publicam são de grande valia para as ações na escola e em especial na sala de aula.

  • Prof. Maurício Apolinário

    Algumas escolas particulares, influsive confecionais, mesmpo professando uma pedagogia interacionista-construtivista, mantêm um estilo tradicional de ensino e com punições veladas, e culpam famílias (ou pais) que educam seus filhos ensinando velores e princípios morais. Por não saberem administrar conflitos, punem. É necessário olhar também este lado. Nem todas as famílias empurram a educação dos filhos para a escola.

  • Terezinha de Jesus

    Exelente sugestão é que mais se procura nestes ultimos tempo é uma solução para tanta indisciplina dentro de sala de aula. Obrigada

  • joana Auria Pereira Lemos

    Há muito o que se fazer para mudar essa realidade na escola atual, em relação a indisciplina. Mas é preciso que se diga que esse artigo ajuda muito. Obrigada por tazê-lo como auxílio para nós, coordenadores.

  • Maria Elane Silveira Gomes

    Professora ROSELI, gosto muito das suas dicas e concordo com o comentário de Silvio Carneiro, o MEC deveria adotar campanhas exaustivas sobre essas dicas, pois muitas escolas já abordam questões como essas mas, nada como a mídia também dando uma força. Seria bem mais eficaz. Infelizmente ainda existem famílias que acham que a escola vive inventando ou criando regras para ensinar-lhes como educar os filhos.

  • Luiza

    Certamente é por falta de educação doméstica que se vê, na tv, tantas reportagens absurdas. Hoje em dia, diversão de alguns jovens é tocar fogo em um mendingo na rua, atacar a torcida do time rival e agredir homossexuais pela madrugada afora .
    Mas isso não acontece da noite para o dia não. Isso é questão de caráter, de formação.Desde a tenra idade a criança precisa separar o certo do errado. Mas infelizmente, tem muitos pais por aí que não tem coragem de mostrar que o filho está errado. e a criança vai crescendo e achando que é um menino super poderoso. E com “seus poderes”, grita, agride,responde mal… porque depois ,papai ou mamãe o entende, o defende e, ainda vai lá repreender quem o desagradou .
    Precisamos rever nossos conceitos de família ,respeito , amor ,solidadriedade etc. Antigamente não precisava de uma lei para a criança ceder o lugar no ônibus para um idoso.

  • Jose Correia filho

    achei legal esse artigo e vou implementar na próxima reunião de pais obrigado Roseli!bjos para voçê e sua equipe

  • lana sobreira

    Esse artigo é por demais importante e oportuno. Gostei das orientações. Obrigada Roseli! Um grande abraço!

  • Arnobio Magalhaes

    Gostei muito das dicas. Obrigado Roseli! Abraços!

  • Marlene Dias

    Obrigada pelas dicas, já imprimir, irei usar em minhas turmas e passarei as sugestões para coordenação. Um forte abraço.

  • Suely Tolentino

    Gostei das dicas dadas para com reunião com os pais e Educação vem de casa. Provavelmente em breve serei diretora por isso achei bem interessante. Só posso dizer OBRIGADA ROSELI. Abraços

  • MARA RUBIA SANTOS OLIVEIRA PROCOPIO FPADV-G36

    Muito Bom! É preciso refletir sobre essas questões, pois são situações como essas que estão configuradas no cotidiano de boa partes das salas de aula, Comprometendo com isso, o processo ensino aprendizagem.
    Um forte abraço.
    Mara Rubia procópio

  • Zilian Marques

    continuando
    como por exemplo a parte que cabe a família e que atualmente querem que a escola cubra essa falta e sabemos que isso é impossivel, mas continuaremos lutando e com esperança que cada seguimento cumpra com o dever a qual lhe pertence.

  • Daniele

    Boa Noite!
    Parabéns professora Roseli seus temas abordados são ótimos instrumentos e atalhos para nós professores.
    Idéias para reuniões pedagógicas e para refletirmos mais sobre questões que estão ficando um pouco esquecidas de dialogar com as familias.
    Agradeço.
    Abçs

  • Zilian Marques

    Não é muito comum os especialistas em educação escreverem dessa forma tão próxima da realidade de inumeras escolas brasileiras. Geralmente os artigos abordam na maioria das vezes situações em que o professor ou a escola não consegue ensinar os seus alunos, culpando-os pelo fracasso, mas infelizmente a realidade é outra muito pior. Observamos que por mais que o professor inove a sua prática para atrair os alunos, eles se recusam a aprender o que é ensinado pela escola. É a escola lutando contra tudo de errado que é ensinado fora dela.Parabéns pela coragem por falar sobre uma realidade presente nas escolas que é a indisciplina de maneira realista.Não podemos mais aceitar discursos que fogem da realidade presente dentro das escolas.Teorias que infelizmente servem apenas para um pequeno grupo e que teimam em generalizar, acreditando que tais teorias devem ser aplicadas a outras realidades tão diferente em todos os seus aspectos.Não estou dizendo que essas teorias não servem,elas desde do inicio vem nos preparando, mas não dão conta dos problemas que as escolas vem enfrentando atualmente acerca da educação dos nossos alunos.

  • Daniele

    Boa Noite!
    Não imaginária que pudesse ler uma das principais causas de desacato ao professor abordado desta maneira simples e inteligível.
    Simplesmente adorei e inclusive a postagem do professor Roberto. Parabéns!
    Enquanto a família e a escola como devem ser caminhadas juntas não ter a mesma fala, realmente a coisa tende a piorar e devemos tomar muito cuidado.Realmente é preocupante.
    Vou divulgar o texto.
    Abçs.

  • Dirce

    Amei, todas as esolas, deveriam fazer essa reunião e convidar ou intimar os pais a comparecerem, para que a sociedade como um
    todo, nos devolva o direito de sermos professores,para que possamos, desenvolver os conteúdos em sala de aula, e que os pais de fato assumam sua responsabilidades de pais, que eduquem seus filhos, para que a escola cumpra seu papel de torna-los cidadãos.

  • Marciana Alencar

    Obrigada Professora pelas dicas.
    Este assunto vai contribuir muito para a reunião que faremos na segunda feira sobre Planejamento.
    Concordo que com a contribuição dos pais na educação dos filhos , teremos mais tempo para desenvolvermos o nosso papel de ensinar os conteúdos científicos aos nossos alunos.
    Marciana/Pedagoga – Goioerê-Pr.

  • Iléia Carauba

    Professora Roseli,

    Excelente artigo.Como sempre suas contribuições são de grande valia para que nós possamos refletir e colocar em prática sobre o que acreditamos ser melhor para nossas crianças e para isso é preciso trazer os pais para mostrar-lhes suas responsabilidades perante os seus filhos.

    Abraços!

  • Edilza Batista

    Professora Roeli,
    Muito interessante este texto,irei utilizar nos encontros
    complementares e nas reuniôes de pais.

  • Edilza Batista

    Professora muito interessante este texto,irei utilizar nos encontros
    complementares e nas reuniôes de pais.

  • valdenice de oliveira batista

    Olá! Bom dia! Essas informações serão de grande utilidade nesta semana que vai entrar, pois está marcado a reunião de pais. O material já está ´reparado, mas não custa inserir novas formas de aprendizagens. Todos nós, professores e pais servimos de exemplo ao nosso educando ou filho. Se nós como adultos, também não demonstrarmos um mínimo de civilidade, como podemos querer que nossos estudantes demonstrem educação se não somos o “espelho” positivo para que as boas maneiras sejam refletidas nas palavras e atitudes dos jovens? Mais uma vez, obrigada pelo suporte profissional que têm dado aos educadores e gestores
    Abraços,

    Valdenice Batista/Profª de Filosofia e Orientadora

  • Rosemary

    AMEI!!! CREIO QUE TODAS AS ESCOLAS DEVERIAM LER NA REUNIÃO DE PAIS. UM ABRAÇO VALEU.. PARABÉNS AS SUAS PUBLICAÇÕES SÃO EXCELENTES ….

  • Eliane

    Amei o Artigo e vou levar para á escola onde eu trabalho. Essa questão de que a professora de educação infantil tem que ser tudo e ainda cuidar dos filhos dos outros como se fossemos mães deles é horrível, não que eu não goste da minha profissão mais é que estão sobrecarregando demais a gente ficamos doentes com tantas cobranças de escola dos pais etc…. Que as vezes fico deprimida que no final do ano passado quase tinha um depressão…. Não quero nem falar mais desse assunto.
    Obrigada pela colaboração!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Maria Aparecida de Jesus Veronese

    OBRIGADA PELAS DICAS, AMIGA. SUAS SUGESTÕES SÃO EXCELENTES!

  • Ana Lúcia Marinho

    Muito bom! Vou utilizá-lo no projeto da minha escola e deveríamos explorar mais este tema, pois os problemas que encontramos na escola são graves.

  • Maria Jose de Brito

    O artigo é muito valioso,pois, trata a questão do respeito e educação baseado nas leis. assim temos repaldo legal para dialogarmos com alunos e pais. excelente sugestão.

  • ELIÉDNA CAIRES

    Professora Roseli Brito,

    Todas as suas contribuições através de Artigos, livros etc., são de grande pertinencia e muito valiosos para as nossas práticas como educadores. Só me resta agradecê-la.

    Um grande abraço,

    Eliédna Caires
    Coordenadora EM – IFA – Teixeira de Freitas

  • maria de fatima vaz

    Muito interessante e consistente o artigo. Levarei para a reunião na escola.

  • AdrianaPereira

    Gostei muito do artigo, vou utilizá-lo na minha escola.

  • Claudete Fátima Rodrigues

    Excelente artigo, já enviei para a coordenação da minha escola, agradeço mais uma vez pela colaboração.

  • Aluizio Cabral

    Excelente artigo. O mesmo ajuda-nos a compreender o fracasso da escola pública, que tem como uma de suas principais causas, ao lado do descaso de gestores públicos, a omissão da família e da sociedade no que se refere a educação de jovens e adolescentes e a consequente delegação ao professor pela formação moral dos mesmos.

  • Maria de Carvalho Pereira

    GOSTEI DO ARTIGO. VOU LEVÁ-LO PARA LER PARA OS OUTROS COLEGAS NO

    HTC DE MINHA ESCOLA

  • Roberto

    Muito bom! Mas por quê, me pergunto, vejo tantas crianças em situação de risco pela cidade? E olha que não são apenas os protegidos pelo ECA, como também muitos adultos. O ECA (Lei 8069), sem sombra de dúvidas é excelente, então qual o motivo dessa situação permanecer? Por que durante o período em que estive em escolas, alunos se “entorpeciam” em ideologias vantajosas, marginais, sexuais, ou outras mais? Será que os “valores” passados pelos atuais pais ou pela sociedade atual, contestam essas ideologias? Observo nos dias atuais pessoas das mais diferentes classes sociais,criticando e desrespeitando as mais diversas autoridades públicas, como se o erro fosse algo exclusivo delas. O professor é uma das primeiras autoridades na vida de muitos. Portanto é preciso que a sociedade comece a trabalhar como um todo em busca de um objetivo comum, dividindo a sua parte do fardo e não apenas imputando ao outro a responsabilidade por algo que não compete apenas a ele.

  • tatiana alves

    obrigada, pelas dicas, para mim são importantíssimas…

  • paula

    Adorei a matéria, ela vem em encontro
    com atitudes que passo diariamente na sala de aula. Alunos mal educados que não tem um mínimo de respeito com os professores . Usarei essas dicas para tentar convencer os pais das suas reais obrigações!!!

  • Fabrício

    Faz bastante tempo que recebo dicas e as tenho colocado em prática. Também me auxiliaram no meu auto-controle emocional e resgate da autoestima.Agora, como gestor escolar tenho sugerido aos professores e tenho visto um esforço coletivo de mudança. Obrigado.
    Fabrício Vieira de Moura
    Gestor da E.E. Senador Francisco Nunes Coelho.

  • Silvio Karneiro

    Professora Roseli, gostei muito de como foi tratado esse assunto pela senhora e das dicas sugeridas.
    Também acho que seria interessante o MEC aproveitar-se das grandes mídias para que campanhas exaustivas referentes a assuntos como esse, por exemplo, fossem divulgadas.
    Creio que já passou da hora de começarmos a nos preocupar com isto.
    Um abraço do seu leitor.
    Silvio.

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