Como Fazer a Inclusão

Como Fazer a Inclusão

Diariamente recebo e-mails de Professores que desabafam suas angústias e desespero por não saberem como trabalhar com crianças ou jovens que apresentam alguma necessidade especial. Na pesquisa realizada com Coordenadores também foram relatadas várias inquietações referente a esse tema.

Assim, visando oferecer mais subsídios para Professores e Coordenadores, iniciarei uma série de artigos voltados ao esclarecimento das Deficiências.

Infelizmente, a Universidade não prepara o Professor para lidar com essas crianças, por outro lado a Escola também não contempla, na formação continuada, dar conta desta questão e capacitar os Professores e Funcionários de Apoio para de fato tornar a inclusão uma realidade.

Mas de que inclusão estamos falando? Saiba que matricular a criança e fisicamente  garantir uma carteira dentro de uma sala de aula NÃO é inclusão ! Fazer a equivalência idade/série sem contemplar o devido apoio pedagógico também NÃO é inclusão. Tentar enquadrar a criança ou jovem no mesmo nível pedagógico que os demais alunos também JAMAIS será  inclusão.

Vivemos em um mundo real e por esta razão é preciso analisar o contexto atual em que estas crianças são recebidas: salas de aula lotadas, um único Professor, sem a devida capacitação para lidar com nenhum tipo de deficiência, a equivalência idade/série que acaba promovendo apenas a inclusão social, já que a criança ou jovem convive com outras crianças da mesma idade cronológica, porém há que atentar que a idade mental, dependendo da deficiência, não contemplaria nem mesmo esta “inclusão social”.

Ainda há a situação em que todos os anos muitas Escolas são surpreendidas com o recebimento de alunos com necessidades especiais (com paralisia cerebral, limítrofes, ou algum tipo de síndrome), sem que tivessem sido informadas de tal fato pelas famílias. Por outro lado, a família, com  receio de não conseguir a vaga, omite as reais necessidades da criança, deixando assim, a Escola sem subsídios para iniciar o trabalho pedagógico. Saiba que está situação é mais comum do que parece.

A SURPRESA:

Nos primeiros dias a Professora observa que aquela criança não interage com as demais crianças, demonstra comportamento diferente para a idade, e não se desenvolve no seu aprendizado. As tarefas que a criança realiza estão muito aquém do grupo, ou então a criança nada realiza em todo o período que fica na Escola. As notas estão sempre  abaixo do esperado, o comportamento é agressivo, ou indisciplinado,  desestabilizando  todo o grupo.

O QUE FAZER?

A família começa a cobrar os resultados da Escola e da Professora . A Escola por sua vez, não dispõe de informações, laudos e diretrizes que possam nortear o trabalho pedagógico.        Se você tem algum aluno nesta condição, aqui vão algumas sugestões que podem ajudar:

  •    Convocar a família para uma Reunião e solicitar pos escrito: Avaliação Psicológica, Neurológica ou outras que julgar necessárias,
  •    Dar um prazo para a família entregar o parecer médico na Escola,
  •    Encaminhar o aluno para as terapias, caso a criança ainda não esteja realizando, conforme os laudos recebidos;
  •   Solicitar cópia do Receituário para verificação de quais medicamentos o aluno faz uso, pois muitos deles ocasionam mudança de comportamento e    interferem na atenção, ocasionando lentidão de aprendizado e memória, bem como agitação,
  •   Levantar, junto a família, qual é a rotina do aluno, pois os familiares de crianças especiais tendem a ser permissivos, assim eles crescem sem regras, disciplina ou boas maneiras;
  •  Atualizar o prontuário do aluno com todo o registro (cópias) de diagnósticos de especialistas tais como: Neurologista, Psiquiatra, Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo, Terapeuta Ocupacional e outros, conforme o caso;
  •  Estude sobre a deficiência do seu aluno, aprenda sobre suas características e sintomas, de modo a saber detectar quais comportamentos acompanham determinada deficiência, para que você tenha mais elementos e possa distinguir o que é da doença e o que é falta de disciplina e educação ;
  •  Solicite Relatórios periódicos das terapias que a criança estiver realizando, se possível  mantenha contato direto com o Especialista em questão;
  • Caso a família fique protelando indefinidamente as providências que o Professor solicitou, acione o Conselho Tutelar e alegue que a família está sendo negligente com as necessidades da criança.

Após tudo isso feito e levantado, chega  a hora de:

  •  criar plano de curso específico e bem variado  para as necessidades de cada aluno,  para isso consulte as Diretrizes Curriculares para Educação Especial e os PCNS.
  •  criar plano de rotina/disciplina para que a família implante no lar
  •  entrar em contato periódico com os profissionais que fazem a terapia do aluno para fazer o acompanhamento da evolução do mesmo.
  •  criar uma rotina na escola e sala de aula, o que exigirá paciência e persistência
  •  promover a inclusão social (com os demais alunos), física (adequar as instalações  físicas), pedagógica (atividades diferenciadas e focadas nas necessidades do aluno)
  •  na impossibilidade de realizar o que está sendo exposto, cobre do poder público o que estabelece a LDB no seu artigo 58 e 59

E então esse artigo foi útil para você ? Tem ideias e quer compartilhar ? Envie seus comentários.

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Leitura Sugerida:

– Resolução no. 04 de 13.07.2010 – Define Diretrizes  Curriculares para a Educação Básica

– Nota Técnica – SEESP/GAB/NO. 11/2010 – Orientações para Atendimento Educacional Especializado

 

Sugestão de Filmes sobre Inclusão:

  • – Primeiro da Classe ( um homem com síndrome de Tourette torna-se Professor)
  • – Temple Grandim (autismo)
  • – O Milagre de Ann Sullivan  (auditivo)
  • – Como Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial (Taare Zameen Par) (dislexia)

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Roseli Brito: Pedagoga, Psicopedagoga, Neuroeducadora, Educadora Financeira

64 Comentários

  • Celso Júnior

    Olá Roseli, gostei muito da abordagem neste artigo, sou regente de uma turma de 4º ano de uma escola estadual, acredito na inclusão, porém apenas na teoria. Trabalho numa escola inclusiva porém que não está adaptada a real definição de inclusão. Você deu dicas de trabalhar atividades diferenciadas, porém existem muitas barreiras para um professor conseguir isso. Tenho 30 alunos, a turma veio com um déficit de aprendizagem muito grande devido a inúmeras trocas ocorridas no ano anterior, imagine que a maioria da turma mal conhece o alfabeto, sílabas simples, não produz textos com a mínima coerência.E ainda possuo 8 alunos com deficiências mentais, com atitudes agressivas. Meus alunos necessitam assistência na carteira o tempo todo, e aos alunos especiais mal sobra tempo pois passo a maioria do tempo contendo suas atitudes. Creio que devemos ganhar mais suporte dos gestores para que possamos atender com qualidade essa demanda, e pra piorar incluir alunos pré alfabetizados com baixo desempenho com alunos especiais que necessitam de mais apoio e atenção.

  • Altiva Laignier

    Olá Roseli, Este é um dos desafios que estamos enfrentando e temos que encarar seja como for, ou melhor, buscando ajuda com parceiras como vc e outras colegas. É a troca de experiência, é o dia-a-dia, são os livros, os filmes que vc mencionou (tb já assisti), etc.que irão nos ajudar. Não podemos desistir e achar que somos incapazes.Estou amando o seu site, está me ajudando muito, inclusive me fortalece, me encoraja, estamos precisando muito de apoio e pessoas que acreditem que podemos e temos capacidade.Até breve.Altiva Célia

  • claudia

    que bom fazer acontecer a inclusão , sao dicas maravilhosas pois tenho convivencia com varias pessoas especiais e vai me preparar com mais segurança . muito obrigada boa noite.

  • Ir. Maria Aparecida Lima

    Querida Roseli, para béns por mais esta matéria!
    Obrigada pelas destemidas contribuições que você tem dado a muitos educadores que buscam incansavelmente tornar seus alunos melhores a cada novo dia. Todos nós almejamos o sucesso de nossos educandos, independente de suas limitações, porque os amamos como são. Temos consciências de nossas numerosas dificuldades em dar conta do recado quando não dominamos o conhecimento de suas limitações e suas necessidades especiais, mas não desistimos de lutar para construirmos juntos uma história de vida. É por este motivo que precisamos muito da participação da família, de toda equipe educativa e outros profissionais envolvidos para que a inclusão, de fato, aconteça.
    Que Deus a abençoe!

  • solange delanora

    olá adorei o artigo é tudo que eu preciso nesse momento, esse ano tenho um aluno com deficiencia auditiva, não é facil e ele adora biologia com isso a minha responsabilidade só aumenta isso as vezes me angustia, pois não tenho certeza se ele entende realmente o que eu quero passar

  • MÁRCIA

    DE FATO NÃO É FACIL ESTAR LIDANDO COM AS NECESSIDADES ESPECIAIS, ESPECIFICAMENTE QUANDO A DEFICIÊNCIA MOSTRA EM EVIDÊNCIA COMO FISICA, MOTORA, SENSORIAIS, DENTRE OUTROS. ENTRETANTO SABEMOS DAS GRANDES DIFICULDADES QUE OS EDUCADORES SOFREM QUANDO RECEBEM OS EDUCANDO NESSE ASPECTOS, POR ISSO ACHEI MUITO IMPORTANTE ESTAR MOSTRANDO COMO SE ORIENTAR, APESAR DE QUE ALGUMAS DESSAS DICAS NÃO SÃO TÃO FACILMENTE DE SEREM RESOLVIDAS, PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO FAMILIAS(não tem financeiramente condição para obter resultados tão rapidos, e gratuitamente então…) E OS PROFISSIONAIS HABILITADOS(a demanda é pouca e quando tem esta em outra função para atender um município).
    Márcia – Alagoinhas/Bahia

  • Maria Alcântara

    Olá Roseli,
    Como sempre sua colaboração está sendo de grande valia, pois estou lecionado com alunos do grupo 5, na educação infantil e tenho um aluno que é portador de necessidade especial e muitas vezes me sinto insegura em conversar com ele ou seus pais quando ele agride um colega de classe, já que ele ouve pouco (com ajuda de um aparelho de surdez) e está aprendendo a falar.

  • Fátima C. O.Siqueira

    Olá Roseli, gostaria de te agradecer e parabenizá-la por mais este artigo e pedir se possível sugestões de adaptação nas atividades pedagógicas para os professores,pois acredito que esta seja a maior dificuldade da rotina escolar. Seus artigos têm muito nos beneficiado, obrigada mais uma vez!!!

  • joseneide

    Olá , Roseli
    Adorei o artigo e fiquei feliz porque trabalho numa escola do interior da Bahia e vejo que estamos atendendo os nossos alunos com deficiência dentro da necessidade de cada um, sem esquecer da inclusão social.
    Sou coordenadora e faço adaptação curricular para inclusão,com o apoio da familia e professor de sala de aula . Gostaria que vgocê divulgasse um artigo sobre adaptação curricular.
    um abraço,
    joseneide.
    Mutuípe-Ba

  • cleonice sousa reis

    Olá,
    Gostei muito do artigo, tenho aluno de inclusão na sala regular e gostaria de mais informações.

  • Fabiane

    Muito bom isso!
    Principalmente porque estou desenvolvendo pesquisa em relação a Pedagogia Hospitalar e falar de inclusão é necessário.
    Quanto mais descobrimos a legislação, percebemos o quão distante está a prática dessa realidade.
    Mas, acredito que pensar sobre já é um grande passo!

  • THAISA LOBATO

    Roseli:

    Quão válidos e significativos são os artigos colocados à disposição de nós, como educadores.
    Sempre pertinentes à realidade que vivenciamos em nossas escolas.
    Parabéns pelo seu trabalho e pela disponibilidade em compartilhar riquíssimo material para com todos nós.
    Que Deus a abençoe sempre!

    Abraço fraterno

    Thaisa Lobato
    E. E. Sinhana Borges
    Sacramento – MG

    Obs: Muitos educadores de nossa escola, assim como eu, estamos sempre antenados e utilizando os seus artigos em reuniões pedagógicas,colaborando como todos os professores,como Gerenciamento em sala de aula e outros.

  • sonia

    Olá!!! Roseli!!! Obrigada!!! É muito bom quando encontramos alguém que fala e entendem nossas angustias do magistério, tenho 25 anos de profissão, estou aprendendo muito com a suas experiencias . Beijosss….sonia

  • andreia costa

    Tenho um aluno que já tem laudo médico,a mãe deixa o remédio para eu dar todos os dias mas parece que ele fica mais agitado.Ele me trata muito bem mas não sei o que fazer pois ele bate em todos os alunos da classe,grita,corre e não me deixa dar aula.Quando peço ajuda a especialista a mesma manda que a mãe busque.E a criança volta pior pois fala que a mãe bate com isso fico de mãos atadas pois não quero que sofra agressão. o que devo fazer?

  • Gabriela

    Olá professores!
    Quando leio estes comentários não me surpreende o fato da educação ainda está do jeito que está. Termos que não se usam mais são utilizados, pré conceito explicito nas palavras e implicito o fato de não saber o que “estes” menonos fazem na escola.
    Sou professora como vocês e atuo em Sala de Recursos. Queria tranquilizar vocês quanto ao diagnóstico. Muitas vezes não é descazo da família em não querer. Quem não gostaria de ter um CID que dará a ilusão de problema sanado? Ou porque têm jeito ou porque nada pode ser feito.
    Para nós educadores que trabalhamos com o desenvolvimento pedagógico, o que nos vale de principal é acreditar que todos têm capacidade de aprender. A escola deve garantir a permanência e o sucesso de todos os seus alunos. O que fazer? Não só no caso das crianças com necessidades especiais, devemos partir de suas potencialidades, do que já é capaz de fazer ou até mesmo, do que se interessa por fazer.
    Muitas criaças com necessidades especiais, demonstram suas “deficiências” apenas quando inseridas em um mundo acadêmico. Quando a deficiência não é visível, a aceitação da família se torma mais difícil. Vamos fazer nossa parte.
    O ponto de partida é acreditar que todos tem potencialidades e não somos nós que limitaremos o que o outro é capaz de aprender lendo um relatório médico, a partir do que observamos de sua aparente deficiência ou do que ouvimos sobre.
    Inclusão pedagógica é possível e é verdade.

  • Maria Serra

    Roseli, boa noite.
    Reiniciei minhas atividades como professora ano passado e sem qualquer diagnóstico de meus alunos de recuperação. Descobri através das aulas suas deficiências e em casos que não sabia como agir e não recebi ajuda de ninguém.Hoje depois de suas dicas e orientações vejo que poderia tê-los ajudado melhor. Fico feliz pois com esta nova turma tenho ferramentas para agir em sala de aula.
    Obrigada.

  • ana lucia

    E muito interessante as suas orientação, mas nem sempre conseguimos que a familia entenda e/ou aceite seu filho como uma pessoa que precise de cuidados especiais, principalmente alunos de escolas publicas, com poder aquisitivo baixo e principalmente sem assistencia médica, dependendo da rede publica de saúde, entre outras dificuldades. Nós professores aceitamos alunos com necessidades especiais e nos sentimos sem condições de dar a esse aluno um tratamento adequado para que possa desenvolver suas habilidades e se integrarem na sociedade, pela falta de recursos nas escolas ou por não termos um diagnóstico exato desses alunos. O que fazer diante dessas dificuldades. Abraços.

  • Sueli pardini correa

    Olá,ROSELI
    Este ano recebi um aluno que é autista.
    Não sei o que fazer, mas procuro me informar sobre esta doença .
    por favor nos ajude esclarecendo e orientando.
    um grande abraço.
    Sueli .

  • Rosa da Silva

    Roseli essa ajuda chegou na hora certa, pois, vai nos tirar muita duvida e assim podemos trabalhar melhor com as crianças.

  • Marcella

    Parabéns!!Este artigo é de muita importância.Gostaria de sugestões de adaptação nas atividades pedagógicas para os professores,pois acredito que este seja a maior dificuldade da rotina escolar.Abraço!

  • Rose Cortez

    Esse artigo nos exclarece muito, pois temos alunos com necessidades especiais em nossa sala. Com orientação e professores compromissados, que somos, com certeza nossos alunos terá progresso.
    muito obrigada por esse grande apoio!
    Rosemari Cortea

  • LUCIA MARIA

    Oi Roseli,gosto muito dos seus ensinamentos,mas agora fiquei na dúvida, trabalho na sala do AEE, e sempre estamos tendo informacoes que nào devemos diferenciar as atividades e sim adaptá-las ao nivel do aluno, mas que temos que dar o mesmo conteúdo sendo de uma maneira mais fácil ou se o aluno nào escreve ,mas fala, podemos adaptar as atividades para serem respondidas oralmente. Gostaria de tirar essa dúvida. Obrigada por suas dicas, recebo todas, inclusive na minha escola vamos repassa-las na semana pedagógica. BJOS

  • Saulo Carvalho Silva

    Blza Roseli, todos os professores deveriam estar atentos e estudarem e capacitar para o trabalho com alunos que apresentam tais caracteísticas.
    Atualmente a escola depara com vários alunos nesta circunstâncias.
    Na nossa escola neste ano recebemos um aluno que está aterrorizando a todos.
    Mesmo eu que já trabalhei por algum tempo na APAE, às vezes sinto que este garoto está desesperando a todos.
    Mas o que mais me deixa perplexo é quando ele demonstra sua incapacidade de pensar na consequência de seus atos dá até para rir dele.
    Sexta feira passada ele foi de encontro a diretora da escola que se encontrava com roupa e sandálias bem novas e bonitas, como havia chovido ele foi correndo e pulou na poça d’àgua espirrando e molhando com água suja nela que deu uma bronca nele, ele ainda falou assim: EU VIM CORRENO. rsrsrsrs. Eu tive que virar a cara para rir sem que ela me visse rindo do jeito que ela ficou, foi muito engraçado. Ele irrita todos mexe com os mais fortes e toma muita pancada. Mexe com as meninas pássando a mão em suas partes íntimas, ele não desce as escadas pula lá de cima e as vezes machuca, é completamente diferente dos demais.
    Mas isso não é brincadeira ele tá dando a maior canseira na galera.
    Após ver suas orientações quero passar a todos os funcionários da escola o que fazer.
    Obrigado mais uma vez pelo seus ensinamentos, devo colocar em prática o que sugere.

  • maria do carmo

    Roseli,Boa Noite! Como sempre você arrasa.Parabéns pelo artigo.Hoje se fala muito em inclusão,principalmente a escolar,porém muito pouco se concretiza.HÁ UM DISTANCIAMENTO MUITO GRANDE ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA.É UMA PENA NAS ESCOLAS E NAS FACULDADES NÃO ENSINAREM TEMAS IMPORTANTES COMO ESSE.

  • Marta Nogueira

    Olá, Roseli
    O artigo sobre inclusão foi muito útil.Pela primeira vez tenho uma aluna,que aparentemente possui um atraso mental,numa turma com 35 alunos de 8º ano.
    Pedi o laudo médico à secretaria da escola, mas não possui informações específicas sobre o problema. Já convoquei a mãe para saber se há acompanhamento médico. A mãe não soube explicar , mas informou que irá em uma consulta no mês de abril. Solicitei que traga um relatório sobre a aluna. Ela tem 16 anos,não é agressiva,não possui nenhuma noção espacial, não sabe copiar do quadro, não sabe usar as linhas do caderno enão reconhece as vogais.
    Estou fazendo atividades no caderno com ela,porém arranca em casa as páginas que foram feitas em sala. Por favor, envie dicas e mais informações de como devo proceder.
    Obrigada, Marta

  • Dinália

    Olá Roseli!
    Eu tb tenho um aluno que é especial, ele sofreu quando bebê uma parada então ficou com sequelha, o lado direito é paralisado então ele tem suas limitações quanto as atividades realizadas em sala, mas , mesmo assim tento ajudá-lo de maneira com que ele não se sinta diferente dos outros alunos. É sempre bom ter uma orientação de pessoas como vc. Muito obrigada!!!!!!!!!

  • Marilia Ap. dos Santos I

    Este artigo está muito bom.Trabalho no turno da manhã na APAE de minha
    cidade e no turno da tarde em uma escola regular na sala de AEE(Atendimento Educacional Especializado) e vejo as dificuldades que alguns professores enfrentam com a Inclusão.
    espero contar com mais artigos sobre a Inclusão.
    Grata.

  • Maria Aparecida

    Olá Roseli!
    Esse artigo está me ajudando muito pois estou trabalhando no AEE – Atendimento Educacional Especializado. Irei concluir minha Pós em AEE e cada informação que chega é muito valiosa. Trabalhar om a inclusão é bbuscar sempre o conhecimento sobre o aluno, sua deficiênia e como poder ajudá-lo. Estou ansiosa em receber mais informações. Estou trabalhando com alunos DI e anseio em poder ajudá-los o quanto possível. Muito Obrigada.

  • Adrilene

    A inclusão está no amor e responsabilidade do educador que recebe uma criança e busca inovar mais ainda, busca conhecimentos para a sua prática pedagógica, sou do Amapá e aqui tenho uma aluna surda cega, e estou encontrando dificuldades em trabalhar com ela.Estou em busca sempre de tudo que possa melhorar para que a aluna tenha um progresso maior em sala de aula.

  • Elisabete Guimarães

    Esse artigo está sendo muito importante,pois estou fazendo o meu TCC baseado na inclusão de pessoas com deficiência física na escola. Ele pode me ajudar nas minhas pesquisas.

  • Rosemeire Rocha de J. dos Santos

    Olá Roseli obrigada por esta sugestões são excelentes e preciosas. Obrigada

  • Cleuza de Souza Lima

    Roseli, parabéns pelo seu trabalho, realmente o Profissional da Educação, Professor Orientador Pedagógico, Orientador Educacional e demais funcionários da Escola, necessitam de formação para saber lidar com a Inclusão. O que vemos são crianças “jogadas” nas turmas, ondem ficam geralmente, acuadas, apenas ouvindo e vendo assuntos e conteúdos sem significados para eles, na maioria das vezes tornam-se invisíveis, quando não se tornam agressivos…Por favor, gostaria de saber qual a Lei maior que obriga o Poder Público a especializar o profissional, bem como adequar à Escola para de fato e de direito, INCLUIR as nossas crianças com dignidade. Obrigada e Parabéns pelo seu belíssimo trabalho.

  • Elsimar F. Coutinho

    As sugestôes são muito importantes.No momento estou com uma criança na sala de aula que preciso urgente descobrir como agir com ele.Essas sugestões poderão me dar um rumo para tomar determinadas decisões.

  • Edir Cerqueira

    Roseli, boa noite. Apenas parabenizá-la por este precioso trabalho seria muito clichê de minha parte, porém neste momento não há outra coisa a fazer a não ser fazê-lo e dizer o quão importante é esse seu trabalho para nós professores da rede estadual, principalmente, que se depara com essas questões sem nenhum preparo e as vezes até nos desesperamos por ter ânsia em querer resolver sem saber por onde começar. Muito obrigado e parabéns!

  • Lucia fatima Egevarth Leme

    Roseli!
    Parabéns, por esta ação pedagógica inovadora, partilhar o conhecimento para seus colegas visando a melhoria do trabalho pedagógico do professor diante da realidade das salas de aula. Sucesso!

  • Adriana Vieira

    Olá Roseli parabéns por disponibilizar, de graça, tanta informação preciosa. Nós professores e as crianças agradecem… Parabéns!

  • Sirlei da Silva Vieira

    Este artigo é maravilhoso, sempre discutimos com a coordenação de como ajudar as crianças que sempre estão abaixas da média e apresenta ser especiais. Mas sinto que são ignoradas e quando é o conselho de classe os gestores ou até professores dizem dá CINQUINHO para eles, não vão conseguir mesmos. Isto é um tapa na alma, pois pessoas que são educadoras, simplesmente não querer resolver o problema, arrumam uma forma mais fácil de resolver a situação. Talvez porque no estado não tem uma grande preocupação concreta com essa situação.

  • Ana Cristina

    É maravilhoso o artigo!!
    Quando se trata em acionar o conselho tutelar fico um pouco desacreditada,pois sempre sou informada que demora tomar atitude e a situação as vezes passa de um ano para outros,e quando tentam resolver o aluno não está matriculado na mesma unidade.
    Valeu!!!!

  • Neide Pereira

    Olá, eu tenho um filho especial e é muito complicado esta inclusão, pois na realidade a escola só recebe a criança e depedendo do seu caso, ficam largadas. Acreditam que elas não têm capacidades, mas quem não está preparado e não faz muita questão de estar são os professores porque precisam seguir o SISTEMA e esquecem que estão formando GENTE!
    O filme Taare Zameen Par, é sensacional cada vez que assisto me emociono mais.
    Obrigada.

  • Maria Alice

    Roseli coordeno a inclusão de alunos com deficiência há 12 anos. Realmente não foi fácil e continua o desafio cada vez que recebemos alunos com deficiência desconhecida. Mas ao contrário do início , agora a escola recebe a matricula e juntos professores , diretor,coordenador e família caminham em busca de informações para facilitar o aprendizado. Aprendemos muito e muitos educadores através desses alunos já modificaram sua didática ,vendo o quanto são capazes. Basta respeitar suas dificuldades e sempre valorizar suas facilidades.

  • Jaqueline

    Essa informação aqui passada foi de muita importãncia para nós professores e que temos alunos com esse tipo de situação. Grata.

  • LEIDE

    Amei os esclarecimentos dados, pois acredito que muitos professores estarão precisando de orientação para uma boa realização de trabalho com os alunos inclusos, uma dica de filme é Meu Nome é Rádio, ótimo para esclarecer a importância da inclusão!Beijos!!!

  • LINDAURA PEREIRA DOS SANTOS

    OLÁ, ROSELI. GOSTEI MUITO-COMO SEMPRE- DESSE ARTIGO QUE TRADUZ EXATAMENTE A SITUAÇÃO A QUAL VIVENCIAMOS:O QUE FAZER PARA INCLUIR ,DE FATO E DE DIREITO OS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS QUE VENHAM A MATRICULAR-SE EM NOSSAS ESCOLAS, UMA VEZ QUE NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA TAL? AMEI AS ORIENTAÇÕES E PRETENDO ACATAR AS SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS. OBRIGADA

  • Maria do Carmo Silva Oliveira

    Adorei as sugestões para o trabalho na escola regular. Trabalho com Atendimento Educacional Especializado(AEE) e estou supervisora da Educação Especial/Inclusiva do município de Morro do Chapéu. Concordo quando você fala que é necessário fazer a inclusão social, física e pedagógica e fico feliz por estarmos nesse caminho à 6 anos e estamos a cada ano avançando e fazendo a inclusão de qualidade.
    Abraços

  • Nélbia Freitas

    Este artigo para mim foi de grande importância, trouxe-me algo a repensar na questão em que a escola juntamente com o professor deve estar informados qual o tipo de deficiência que o aluno possui e buscar ajuda-los dentro do que ele necessita, não do que o educador ou escola acha que ele precisa por que para mim incluir é em primeiro lugar aceitar e respeitar o outro com as suas diferenças, o que acho muito difícil pois tenho vivenciado em muitas instituições, que a inclusão não é um direito e sim uma obrigação por estar na Lei, ou seja, a escola se sente obrigada a incluir. Eu tenho filho com 14 anos que foi afetado pela paralisia cerebral diagnosticada como Atetósica, estou no 8º semestre de pedagogia e no 1º da pós graduação em psicopedagogia, o meu tema da monografia é ” Ensino Aprendizagem dos estudantes com Necessidades Educativas Especiais os com Paralisia Cerebral nas Escolas Regulares”. Se possível pode continuar mandando mais artigos pois são poucos autores que falam sobre o estudante com (PC), As indicações dos filmes também foram maravilhosas.

  • Eliane Alves

    Esse artigo veio esclarecer muitos de nos professores e coordenadores que deparam com diferentes situações no que se refere a educação inclusiva. obrigada.

  • Etiane

    Olha, adorei a abordagem. Aborda a Lei nº 7.853 artigos 8º e 2º se eu não tiver enganada. Ela obriga o poder público ou seja o gestor municipal adequar as escolas e especializar os professores. Enquanto a
    LDB só obriga a escolas receberem alunos especiais.
    Um abraço carinhoso!
    Etiane.
    Pedagogga e especialista em gestão e coordenação pedagógica.

  • Maria de Lourdes Ferreira

    Olá Roseli Brito,
    Assunto bem pertinente! a realidade das nossas escola é realmente de inúmeros pontos cegos em relação à inclusão.Como professora não me sinto nem um pouco capacitada para lidar com crianças e/ou adolescentes portadores de necessidades especiais.Parabéns pelo artigo e muito obrigada pela ajuda valiosíssima que nos proporcionou.
    Grata
    Profª. Lourdinha

  • juracilene capanema

    Olá Roseli,
    Também tenho alunos com esses mesmos “problemas”, mas o que realmente encomoda é o descaso que as famílias têm com essas crianças. Sempre peço relatórios,receituarios, acompanhamento de profissionais (TO, Fono,Fisio,Etimulação Visual,Psicopedagogia…) mas isto nunca acontece.
    Algum poucos pais comparecem ás reuniões individuais.O que torna mais dificíl o trabalho do professor. muito com meus Tenho uma filha com Paralisia Cerebral e por isso fiz o curso de Educação Especial Inclusiva para poder inteirar me do processo “escolar” dela.Esse curso tem ajudado com meus alunos.

  • Eliene

    Esse artigo chegou para mim no momento certo.Estou pela primeira vez durante meus vinte e quatro anos de trabalho docente entre coordenação e regencia com uma turma de vinte e dois alunos sem auxiliar com um aluno suspeita de autismo, a família até o momento não apresentou relatório médico. não sei como ajudar essa criança. SE possivel me envie mais informações sobre o assunto.

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