Lidando com Pais Negligentes

Lidando com Pais NegligentesDia dos Pais, comemoração, festa e alegria. Os Professores porém quase nada tem a comemorar, pois, infelizmente para muitas famílias a palavra “pai” é apenas um título que apenas designa quem é o genitor biológico, nada mais.

Seria tudo de bom, se de fato o Pai, ou os Pais exercessem o seu papel no lar na correta condução da família e na educação apropriada dos filhos.

Atualmente o que vemos são crianças e jovens ditando as regras dentro de casa, decidindo o que querem fazer. Manipulam  os Pais de tal forma que conseguem colocá-los  contra os  Professores.

Esses pais geralmente são omissos e negligenciam os seus deveres  não fornecendo a devida disciplina e correção aos filhos. Sempre dão de ombros quando o assunto é o que os filhos estão fazendo de errado, porém são os primeiros  a exigir providências quando seus rebentos são “injustiçados” ou “perseguidos”.

Você já ouviu estas falas saindo da boca dos Pais ?  “meu filho não mente”, “ o professor não gosta do meu filho e por isso está perseguindo ele”, “ é claro que o professor não vai com a cara do meu filho” , “ o professor não gosta do meu filho porque ele gosta de dar opinião e tem o gênio forte”, “ o professor persegue meu filho porque ele não aceita ser humilhado e não leva desaforo pra casa”.

Os termos “injustiçados” e “perseguidos” são usados amplamente pelos Pais para designar atitudes de correção que a Professora procura tomar no sentido de responsabilizar esses alunos pelos seus atos. No entanto esta postura  é tida pelos Pais como perseguição.

O que ocorre é que como esses jovens não estão habituados dentro do lar a respeitar o Pai, desconhecem o que é obediência e regras, jamais estiveram sujeitos à correção ou disciplina, e não sabem o que é ser responsável por seus atos, assim, quando este mesmo jovem entra em uma sala de aula, resiste e rebela-se contra a autoridade do Professor e não aceitas as regras daquele ambiente.

O que fazer então ? Afinal são esses jovens que distorcem tudo e sempre estão com a razão.  Aqui vão algumas dicas para você ficar imune a este tipo de situação:

– Postura do Professor:

Sua postura profissional e auto-controle em todas as situações determinará o encaminhamento de qualquer conversa, seja com pais, alunos ou direção, por isso cuidado no seu falar, nos seus gestos, na sua vestimenta, no seu linguajar. Procure em suas atitudes  ser sempre irrepreensível, pois não dará margem a qualquer tipo de dúvida quanto a sua integridade moral, pessoal ou técnica.

Lembre-se, ninguém leva à sério um profissional que grita, xinga, murmura, cria confusão, usa termos chulos, que é descuidado ou mal educado.

– Regras Claras de Conduta:

Nenhum trabalho é possível ser desenvolvido dentro do caos, assim é necessário que o Professor estabeleça um conjunto de regras claras, bem como uma rotina diária, para que não hajam mal entendidos durante as aulas no que refere-se a estas questões.

Logo no início do ano na Reunião de Apresentação da Equipe Escolar, apresente o conjunto de Regras Disciplinares por escrito,  deixe claro quais serão as condutas permitidas e/ou não toleradas no ambiente escolar, informe aos Pais todos os procedimentos que serão tomados e faça-os assinar esse documento.

– Apuração dos Fatos:

Quando ocorrer qualquer tipo de incidente é preciso que os fatos sejam apurados, assim nada de sair fazendo pré-julgamentos, tomando partido ou ainda pior: enveredar na conversa inconseqüência que o Pai traz, geralmente quando está muito nervoso, comprometendo assim a veracidade dos fatos.

No momento da apuração é preciso que os envolvidos sejam ouvidos separadamente e depois confrontados. Quando confrontados é preciso que os mesmos saibam o mal que causaram ao outro, pois desse modo facilita para que eles vejam a extensão do ato.

Logo após é preciso que arquem com as conseqüências e/ou penalidades.

– Regras Claras das Conseqüências:

No conjunto de Regras Disciplinares, é preciso que fique claro quais serão as medidas a serem tomadas quando uma regra for quebrada. É preciso que tanto os alunos como os Pais estejam cientes disso.

Para que os Pais não esqueçam de que foram avisados, em todas as Reuniõess peço que os Professores coloquem estas regras em um cartaz dentro da sala de aula, e quando um pai faz algum comentário recriminando a Professora por ter tomado esta ou aquela atitude a mesma pede ao pai que reporte-se ao cartaz e ao documento que ele assinou no início do ano.

– Abandono de incapaz:

O Estatuto da Criança e do Adolescente deixa muito claro que é crime a família não cumprir com suas responsabilidades para com os filhos. Sendo assim, ao constatar que os Pais estão sendo negligentes, os mesmos deverão ser informados das penalidades que poderão incorrer caso não mudem a sua postura.

É freqüente a Escola ou Professor precisar falar com a família a respeito da criança ou jovem e os mesmos informarem que não dispõem de tempo, pois trabalham fora, e assim nunca comparecem às reuniões ou à Escola para receber orientações. A queixa é sempre a mesma: a falta de participação da família no aprendizado dos filhos.

Assim, uma saída é notificar o Conselho Tutelar para que o mesmo entre em contato com a família e deixe claro as penalidades a que estarão sujeitos.

Todas estas dicas valem do Ensino Infantil ao Médio, afinal ninguém está livre de lidar com Pais negligentes. E você tem alunos que agem desta forma? Já teve de ouvir de algum Pai uma das frases acima ? Qual foi sua atitude ? Comente no blog.

Recurso para o Professor:

Gestão da Sala de Aula

Recurso para o Coordenador Pedagógico:

planejamento escolar

Roseli Brito: Pedagoga, Psicopedagoga, Neuroeducadora, Educadora Financeira

52 Comentários

  • Wlisses Guerra

    Ótimo. Só não pode ser usado como embasamento teórico por causa do dogma educacional que se implantou no país. Gestores educacionais e teóricos, que ganham a vida dando palestras nos dias de trabalho da semana, e turistando nos finais de semana, levam uma vida folgada para “acorretarem” os professores. Asssim, não encaram o problema de frente, com soluções práticas para resolverem. Também, eles estão em boa situação e muitos não tiveram a experiência de uma sala de aula nos dias de hoje.aEles cumprem o ide da elite dominante, muito bem analisado pelo sociólogo Louis Athusser, em “As bases ideológicas do Estado”

  • Adriana Vieira da Silva

    Roseli suas dicas são preciosas, podemos até dizer:”já sabemos tudo que você diz”, mas às vezes nos esquecemos, e este relembrar constante nos dá forças pra continuar. Este artigo sobre pais negligentes está perfeito, e vai me ajudar muito……Obrigada de coração!!!!

  • Mediane

    Olá
    gostei das dicas é muito importante termos em mente as nossa atitudes agindo com responsabilidade, pois através desses atos é que os estudantes irão ver o caráter do professor. O compromisso da família é fundamental no processo de ensino/aprendizagem.

  • Lucineide

    Olá Roseli,
    Gostei muito do artigo, também acho importante todas as providencias elencadas por você.
    Diante da negligência dos pais para com os filhos, você mencionou ao final do artigo que após esgotar todas as possibilidades na escola, comunicar ao Conselho tutelar. E se este último recurso não colaborar para o bom andamento, o que vem acontecendo.
    -Qual o caminho a seguir?
    – como o professor pode se defender de acusações injustas e de pais que não dão limite aos filhos e cobram da escola o que nem mesmo eles conseguem com os próprios filhos?
    – O que fazer quando os alunos atrapalham o bom andamento da escola como um todo? Temos 7 alunos que desajustam toda a escola e os pais não comparecem a convocação e ainda são mal educados por telefone, quando este contato é realizado, pois muitos conhecem os filhos e não atendem os chamados.
    Abraços
    Lucineide

  • Siana

    Gosto bastante das informações que nos são passadas. O que me deixa muito triste é, que em qualquer lugar , a falta de interesse dos pais em colaborar com os professores, para o crescimento dos filhos, nos coloca em constante defensiva, estamos sempre explicando e respondendo aos pais ,aquilo que eles não estão mais assumindo como sua responsabilidade.

  • Eliene

    AMEI E JÁ ESTOU ENCAMINHANDO PARA TODOS OS MEUS AMIGOS PROFISSIONAIS DA ÁREA.

  • Cacilene Alves Pereira da Costa

    Adorei este artigo.Precisamos estar bem atentos com a nossa postura na sala de aula.Obrigada.Bjos!!

  • Tânia Aparecida da Silva Santos

    Roseli, obrigada pelas dicas ,estou cursando Pedagogia e aproveito muito suas dicas, não só para meu curso mas também com meus filhos.
    Obrigada, beijos a você e toda sua equipe Maraaaaaaaaaaaaaaavilhosa!

  • Igna Magalhaes

    Gostei muito do texto acima é pena que quando chamamos alguns pais na escola , sempre falam que não tem tempo, pois, trabalham o dia inteiro.

  • ZELIA MARIA F.GAMA PEREIRA

    ROSELI, ESTOU ADORANDO RECEBER INFORMAÇÕES DOS SEUS ARTIGOS, POIS TEVE UMA ÉPOCA EM QUE ESTAVO MUITO TRISTE,E JÁ NÃO SABIA O QUE CONVERSAR NAS REUNIÕES SOBRE OS PONTOS POSITIVOS E OS NEGATIVOS DE ALGUNS ALUNOS, PAIS E OUTROS SEGMENTOS.SEMPRE ERA QUAIS OS MESMOS ASSUNTOS,DEPOIS DESTAS ORIENTAÇOES PERCEBI QUE AS COISAS MELHORARAM,E SEMPRE ESTÁ SURGINDO ALGO NOVO PARA AS DISCUSSÕES PEDAGÓGICAS.PRINCIPALMENTE COM OS NOSSOS ALUNOS E ALGUNS PAIS,DEVIDO AS DIFICULDADES QUE ESTAMOS SENTINDO EM LIDAR COM O PÚBLICO JOVEM, POR ISSO NÃO DEVEMOS DESISTIR NUNCA,PORQUE ELES PRECISAM TER ALGUÉM PARA ESCLARECER O QUE É CERTO E ERRADO, QUE NA VIDA HOJE É PRECISO DE ESTUDO E TAMBÉM TER A RESPONSABILIDADE DO ACOMPANHAMENTO DOS PAIS EM PRIMEIRO LUGAR PARA SE EDUCAR.

  • Simone da Silva Bráz

    A melhor maneira que encontrei, para resolver o problema foi procurando pelos pais, conversando mostrando os pontos positivos do seu filho e os negativos e o quanto ele estava sendo prejudicado com a ausência dos mesmos, procurei também através de premios por participação, capricho, freqüencia e bons resultados incluindo disciplina não somente na escola mais fora dela , esses premios seriam dados no ultimo dia de aula, procurei desde o primeiro dia de aula conversar com os alunos e anotar em um cartaz o que cada um teria ido buscar na escola e avisei que durante o ano seria cobrado deles assim como de mim mesma os resultados esperados , não devemos desistir de nossos alunos mesmo que os pais tenham desistido , tenho alunos que os pais dizem serem péssimos em casa e são ótimos dentro da escola, e se os pais não tem responsabilidade leve seu aluno a ter ele deve perceber que crescer na vida não é tão simples assim é preciso obedecer regras e ame- o em primeiro lugar, ser professor é uma tarefa muito dificil e as vezes parece impossível, mais lembre-se você professor é o começo, meio e fim de tudo pois os estudo nunca acabam.

  • maria do carmo

    Gostei do texto,é uma pena que a teoria ainda está muito distante da prática.

  • Eliana Silva

    Roseli,
    Gosto muito de seus artigos, todos são de grande ajuda, procuro sempre atuar conforme suas dicas. Mas agora estou com uma sala de alunos com faixa de idade variadas, tipo 15, 16 anos, enfim alunos que passaram da idade e estão em um projeto chamado PAV (7º e 9ºano) no entanto estão fora da idade escolar e fora de tudo. Sabe não estudam, tumultuam as aulas, fala palavrões, gritam, ligam o celular, falar com eles não adianta, enfim são pessoas que estão ali por que o promotor da cidade obriga eles estudarem, mas que não quer saber de nada, apenas desacatar professores e colegas. Por favor se tiver uma dica me ajuda, sempre que utilizo de atividades alguns fazem outros “a maioria não”

  • Valberto Alexandre

    Gostei meuito do artigo em se tratar pais/filhos.A educação que eu deva conduzir aos meus filhos e alunos.

  • Maria Aparecida Pereira Lima

    Ao ler os comentários das colegas pedagogas Angélica , percebi que a mesma ainda encontra-se presa aos conceitos adquiridos das Faculdades; me identifiquei com o relato de Wilma, pois temos que firmar parcerias com os pais e/ou responsáveis dos nossos alunos, buscar conhecer o contexto dos envolvidos para saber como lidar, buscar parcerias com empresas, órgãos públicos voltados para a educação para realizar palestras na EU; para assegurar um trabalho de qualidade, segundo um poeta Romano- Píndaro “Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar”.

  • denizard freitas

    A amplitude dada aos Direitos Humanos, de forma geral e, particularmente à sociedade infanto-juvenil dando-lhe uma “proteção” que transcende à família – essa sim, a rsponsável pela aplicação dos ensinamentos de valores básicos – o respeito, o maior deles, é o ponto de desencontro. A discussão não parece ter um fim que traga algum alento a essa situação caótica em que vivem nossos jovens. Dar-lhes proteção é, sem discussão, uma obrigação da sociedade a que pertença – a família, preferencialmente. Esquecem, lamentavel e displicentemente, de dar-lhes de forma inconteste as noções fundamentais de suas obrigações – as pessoais e aquelas que dizem respeito a seu grupo social.

  • dirlene da silva souza

    hoje é difícil lida com a famia pois asmesmas semore tem esta resposta que o filho nao obedece , e sempre fica assim mesmo talvez se tivesse uma postura mais otimista po parte da dereção, não encontrariamos tantos problemas. Falta mais amor nos corações do ser humano para saber lidar com pessoas, mas o que diferencia este trabalho e a questão politica. Em colocar cargos e nomear pessoas não qualificada a posicão que assume, infelizmente.

  • rosangela souza costa

    amei as dicas.as vezes nos sentimos impotentes diante dos problemas que deparamos em sala de aula, consequên-
    cia de familias ausentes e desestruturadas.

  • Vilma Lacerda

    Estou na área da educação desde 1997, observo que com o passar dos anos as coisas tem mudado bastante, principalmente o desajuste nas famílias.
    Sou Pedagoga e estou atuando como professora do Ensino Fundamental de uma escola pública em uma área periférica da cidade, lido com muitos problemas mas procuro interagir com as famílias dos educandos informando-os através de cartinhas e telefonemas sobre comportamento e dificuldades dos filhos. A atenção e a simpatia com alunos e pais inibe a indisciplina do aluno. Quando pais e alunos gostam de você eles se dispõem a te ouvir, o que faz com que eles reflitam sobre o seu comportamento. De nada adianta ficar nervoso e perder a paciência.
    Tenho obtido sucesso com essa maneira de conduzir as situações.

  • Rosicléia Monteiro

    No momento estou passando por esse processo onde a família não está cumprindo com suas obrigações, pois sentimos muito quando ouvimos um pai ou mãe falar que não sabe o que fazer ou não tem tempo para ir a escola ou até mesmo não acompanha o livro em casa o que nós educadores devemos fazer para que a família venha caí na real que nós professores estamos nas escolas para ensinar os alunos para a vida profissional. obrigada

  • David

    Tenho constantemente problemas com os pais, na maioria das vezes, envolvendo o baixo rendimento dos alunos. Quando chegam nao querem saber se os alunos aprendem ou apreendem. Apenas julgam o grau de exigencia trabalhado em sala.
    Gostei das dicas em relação aos acordos a serem cumpridos durante o ano letivo…acho que vai me aliviar um pouco do estresse nas reunioes de pais.

  • Ana Nilce

    Prof.Roseli,gostei muito da sua orientação,percebo que a maioria das escolas vivem os mesmos problemas.Temos que nos unir para enfrentar essas situações desgradáveis ,para podermos desenvolver o nosso trabalho que é transmitir conhecimentos e não assumir reponsabilidades de alguns pais que não sabem ou não querem educar seus filhos.

  • Danielle

    Realmente. O professor não é mais respeitado! Lido com esse tipo de situação constantemente e , admito que não tenho sido tão irrepreensível assim. As vezes me descontrolo, fico nervosa e o pai acaba percebendo que sou nova na profissão.Amei as dicas e vou coloca-las em prática. Obrigada!

  • Zelia Araújo Soares Santos

    Cara colega e tão amiga,digo isso pois essa ajuda que nos dar faz-nos ter mais animo dentro do contexto escolar que vivemos.A realidade que vivo também não é tão diferente,pois aqui a cada dia os alunos pioram em seu comportamento.Essa abordagem que você trouxe cabe certinho para nós,temos vivido isso aqui sempre.Temos aqui pais que só vão a escola para jogar o filho ou quando o mesmo apronta e diz ser o colega que aprontou.Os nossos terceiros e quarto ano também se encontram assim.Buscamos socorro nos pais e eles passam toda a responsabilidade para nós dizendo que os seus filhos já não os obedecem.E ai,como fazer?Ou o que fazer?Apesar que eu tenho tirado muito proveito desse curso e graças a sua ajuda tenho mudado muito.Mas tem situações que pesam,né? Um abraço.

  • maisacandido

    Cara Roseli tenho recebido suas dicas para a minha vida profissional.
    Infelizmente hoje passei por um dia de trabalho extremamente extressante.
    Bem no ínício da aula assim que os alunos entraram para a sala um aluno começou agredir um colega, chegou a pegar uma mesinha para atirar no colega, se eu não estivesse me colocado no meio este aluno teria provocado um dano terrível. Ajude-nos por favor…

  • wagna rutie

    wagna,adorei e e a pura realidade da sala de aula.A escola sem a familia nao caminha.parabens pelo artigo.

  • Angélica Luiza Ferreira Santos

    Angélica Luiza Ferreira Santos
    agosto 17th, 2011 at.09:37

    Sabemos que nos dias de hoje está sendo muito dificil educar, a familia se acha impotente pelo tanto de informaçãoes que recebem seus falhos, não tendo os mesmos tempo para escutá-los seus filhos, por isso, é preciso que haja uma parceria entre escola e familia num comprometimento onde todos governo, familia e escola assuma essa responsabilidade.
    As orientação que vocês mandam é muito impotante

  • daisy maria horta

    E sempre bom este tipo de texto,pois fala da nossa realidade dentro das escolas.Essas orientações são preciosas para o nosso dia a dia.

  • Vanderli Pereira Conrado

    O que falta em escolas publicas pessoas para ajudar na disciplinas. Como orientadora disciplinar, psicolaga para resolver problemas a parte. O governo não quer invertir. Sou professor,perco alguns minutos para colocar disciplina nos alunos, os pais transferem as responsabilidades de educar seus filhos para a escola, para não enxergar os erros dos seus filhos.

  • Elizabete

    Este assunto chegou bem na hora,tenho reunião de pais amanhã vou levar para minhas colegas de trabalho.È bom saber quanto a lei do abandono de incapaz é importante e o quanto o conselho Tutelar pode colaborar.

  • geralda andrade

    O assunto é de suma importancia para todos nós educadores.O que foi abordado é uma realidade vivida no nosso cotidiano.Pais omissos e deixam os filhos à mercê da escola,pensando que a mesma é responsavel pela educação total dos filhos.E educação ,como todos sabemos vem do berço, da familia.O assunto é bastante pertinente para estarmos atentos diante dessas situações inerentes a todos nós.Obrigada ao SOS professor que tanto auxilia os professores na busca de soluçoes.

  • Maria Lina

    É exatamente isso que a gente ouve dos pais negligentes. As dicas são ótimas. Além de adotá-las, vou mostrar para a coordenadora pedagógica da minha escola.

  • Telma Campello

    Tenho uma aluno que não aceita regras e desrespeita os limites. Já levou canivete para a escola e outras atitudes parecidas. O único castigo que posso impor é tirar-lhe o recreio. Pois tive que receber o pai, alegando que seu filho é extremamente ativo e não pode ficar sem o recreio, pois é o momento de se movimentar e extravasar. Infelizmente, temos que aturar esse tipo de coisa, pois também as instâncias superiores nada permitem que nós, professores, façamos.

    • Roseli Brito

      Telma, veja a resposa dada ao post da Maria Leticia, com certeza vai lhe ajudar a melhor conduzir essas situações. Abraços, Roseli Brito

  • maria helena

    Gosto muito das matérias do sos professor,a de hoje me ajudou muito,como professora,mas tenho um dilema,como agir com o proprio filho( o meu estuda na mesma escola em que trabalho,não tenho o habito de passar a mão na cabeça,mas sei que ele dá muito trabalho na escola,como agir?

  • Maria Dirce

    Adorei as dicas, acredito que todos os educadores passam por essas situações, pois a família está jogando toda a responsabilidade de educar na escola.

  • Fatima

    Como CP tive q conversar com uma avó sobre o fato da pré adolescente ter furtado uma professora e passado o produto do furto para outras duas coleguinhas, num claro esquema de quadrilha. A menina mesma confessou antes de chamarmos a avó. Mas para minha surpresa, a avó justificou q a “netinha” tb já havia sido roubada, etc e tal. A partir dessa desorientação familiar, dirigi-me a menina e falei claro, objetivamente e serena apear de firme:”Passando daquele portão da escola pra cá, vc está proibida de subtrair qq coisa de alguém pq será penalizada. E, caso ocorra isso com vc, deve falar imediatamente com a professora ou comigo, a CP.” Mas fiquei espantada com a postura da avó que nem demonstrou arrependimento com o que disse, só apoiava o mau comportamento da neta.

  • Li de Olivier

    Excelente este assunto, pois o que temos hoje na sala são alunos sujeitos a negligencias dos pais. São neles alunos que percebemos a indisciplinas na sala de aula. Sentem-se jogados a própria sorte e querem descontar nos professores!
    Portanto, essa é uma verdade que ouvimos dos pais.
    Quanto as regras, é bom que os pais fiquem cientes e assinem a conduta a ser tomada pelo professores na sala de aula e na escola.

  • any

    Muitas vezes os pais esquecem-se que ser pai é também impor limites e orientar os filhos. Essas dicas são bem interessantes para que possamos lidar com tal situação

  • Maria Letícia

    Cara educadora Roseli Brito, boa noite!
    Gostaria de dizer que gosto muito de seus artigos, são bastante esclarecedores. Vejo qual grande é sua bagagem como educadora tenho aprendido muito com você. Gostaria de pedir – lhe um esclarecimento, aliás uma grande ajuda se possível. Estou no momento exercendo a direção escolar e estou tendo grandes dificuldades com alguns alunos que se encontram no 5º ano do ensino fundamental, os alunos em questão são bastante indisciplinados. Para esclarecer melhor eles não ficam em sala de aula, não obedecem regras, brigam o tempo todo, jogam objetos nas outras salas, incomodam os demais alunos, roubam objetos dos colegas, gritam, falam palavrões, fazem gestos obscenos para os colegas, passam a mão nas meninas dentre tantas coisas. Já chamei várias vezes os mesmos para conversar voltam para a sala mas repetem as mesmas atitudes em questão de segundos. Os pais já foram chamados também sem sucesso, percebo que os pais são bastante negligentes. Já enviei carta ao conselho tutelar da cidade, mas a resposta que obtive foi que eles não tem nada a ver com indisciplina escolar, fiquei bastante chateada com a resposta. Não sei mais o que fazer, por isso peço sua ajuda e esclarecimentos estou ficando estressada e apavorada. A escola esta ficando tumultuada com esses alunos que são apenas três.
    Atenciosamente Maria Letícia

    • Roseli Brito

      Maria Leticia,
      O problema que você está enfrentando tem solução, porém não será você sozinha que solucionará o problema, pois pelo que ficou claro é que todos “lavaram as mãos” e deixaram o problema para você resolver. Então aqui vai a boa notícia: fazer todos os envolvidos começarem a se mexer e a serem responsabilizados :
      1. Conselho tutelar: esses Conselheiros precisam compreender o que diz o ECA sobre negligência da familia e abandono de incapaz, a indisciplina não cabe ao Conselho Tutelar resolver, no entanto se esta questão extrapol e coloca em risco a seguraça dos outros e do patrimônio, então passa a ser caso de polícia, do Conselho Tutelar e da família

      2. Pais: precisam ser convocados pelo Conseho Tutelar a comparecerem na Escola para participar de uma reunião onde os Conselheiros, juntamente com a Direção colocarão a família a par das implicaçoes as quais estarão sujeitos caso não cumpram com o que for orientado nesta reunião. Esta reunião será lavrada em ata, o Conseho Tutelar fará visitas periódicas a estas familias para verificação das mudanças, bem como estará em contato com a escola para acompanhamento
      3. Professores: deverão passar por capacitação para criarem um Plano de Gerenciamento da Sala de Aula com um conjunto de regras e consequencias, bem como aquisição de novas ferramentas e estratégias sobre relacionamento professor e aluno, liderança, práticas de ensino, etc

      No curso de Gestão discorremos com mais detalhamento sobre todos esses procedimentos. No entanto espero ter contribuído com novas idéias. Sucesso para voce.
      Roseli Brito

  • perciliana

    Amei essas dicas,chegou na hora certa pois tem reunião na proxima sexta-feira,é muito útil para mim.
    Obrigada e abraços.

  • janusia

    ja ouvi sim.Inclusive eles buscam culpar os educadores pelo comportamento dos filhos deixando para os mesmos toda a responsabilidade de educação de seus pupilos.

  • iolanda

    EU CHAMO O PAI E A MÃE PARA SUA VERDADEIRA REALIDADE E SEMPRE DIGO EDUCAR CANSA EXIGE OBSERVAÇÃO E CONSTÂNCIA NOS ATOS FALOU FAÇA,NUNCA PROMETA OU DIGA O QUE VOCÊ NÃO ACREDITA PASSE VERDADE E SEGURANÇA E MOSTRE AO PAI QUE O COMPORTAMENTO DOS FILHOS É CULPA E ESPELHO DOS PAIS

  • profa.wilma

    Muito bom esse artigo com ele sabemos que nossas angústias são comuns a muitas escolas do Brasil.

  • Celia Silvana

    As dicas são ótimas. lidamos cada vez mais com pais desestruturados, que deixam a responsabilidade da educação dos filhos para a escola.

  • Antonia Nunes Costa

    Esse texto veio a calhar, pois estou passando por essa situação. A mãe perdeu o controle sobre o filho e quer dividir o seu fracasso por não dar limites ao filho, colocando culpa nos professores, o que é um absurdo.Vou levar esse texto para a coordenadora pedagógica, pra que seja usado numa reunião de pais e abrir uma discussão.

  • Silvanira Silva Pascoal

    As dicas são de suma importância para mim pois lido com uma mãe que não aceita ser chamada para conversar sobre o filho.Uma certa feita me disse que quando eu sobesse o que fazer com o filho avisasse.Obrigada pelas dicas um grande abraço.

  • Ileuza Dalva Matias

    Gostei muito do texto. Realmente, infelizmente, sofremos com essas divergências.
    Estou com uma situação escolar bem pessoal que tem me desestimulado bastante. Uma “colega” de trabalho fazendo este papel de pais negligente comigo. Desculpe o desabafo.
    abraço

  • Professora Enívia

    Foi exatamente o que minha Orientadora falou na minha reunião hoje de manhã. E é muito bom ter a confiança da Coordenação e Direção da Escola; pois, tudo o que foi posto acima será bem mais fácil de se realizar com a cooperação mútua de Escola e responsáveis pelos alunos.

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